POR:

JOSÉ GARCIA // PPS - CAPITAL/SP // CAIXA - HABITAÇÃO




Hoje, após assembleias realizadas em vários Estados, foi “decidido” pelo fim da greve dos bancários, uma greve que se arrastou por vinte dias e com a mobilização maciça de toda categoria bancária, como não havíamos visto em nenhum momento neste recente período de 16 anos da era FHC/LULA.

Entretanto, houve um resultado pífio nesta negociação sindical, onde a categoria havia pedido 12% de reajuste, obtiveram 8% de oferta da FENABAN no período antes da greve e depois de todo este período desgastante de uma greve que prejudicou tanto a categoria bancária quanto a toda população brasileira, aceitaram um acordo com 9%, em um acréscimo de apenas 1%.

Este fiasco nas negociações entre as entidades representativas da categoria bancária do país junto à FENABAN e ao Governo Federal (Bancos Públicos) me faz voltar no tempo, lá pelos idos do século 19 e início do século XX, quando imperava no Brasil a lei do coronelismo...

Naquela época, quem tinha o Poder e mandava no país eram os Coroneis, com o apoio do Prefeito e do Juiz, além do apoio “bélico” de seus jagunços. No Brasil de hoje, nestes “tempos modernos”, a figura dos Coroneis foi transferida para os Banqueiros, tendo como asseclas a grande mídia, através de grandes somas vultosas de recursos financeiros para verbas publicitárias, além dos prefeitos, governadores e parlamentares, que detêm uma grande fatia desta verba financeira, como recursos de doações para suas campanhas eleitorais... Quanto à figura dos antigos Jagunços, hoje nós os vemos representados pelos Sindicalistas da CUT, da “República dos Companheiros”.

Enquanto no mundo todo (Inclusive os “Indignados de Wall Street”) a sociedade civil se mobiliza contra a “farra dos banqueiros” que nada produzem para a sociedade, mas angariam enormes lucros com a especulação financeira internacional, aqui no Brasil o cidadão encontra-se disperso, apático e inerte diante de tal situação, simplesmente porque o país está passando por uma fase de “pseudo-desenvolvimento”, como uma “cortina de fumaça creditícia” e geração de subempregos na construção civil e no setor de telemarketing, onde a grande “massa de manobra da nova classe média de Lula” se considera rica e poderosa entre os países emergentes do BRIC!... Sem conseguirem ao menos enxergar a falência e o sucateamento de nossa Indústria Nacional e nossa crescente dependência da China como principal parceiro comercial na balança de pagamentos do Brasil... Antes dependente dos Estados Unidos, agora dependendo cada vez mais da China!...

Há um ditado que diz: “não há mal que sempre dure, nem bem que nunca se acabe”... Da mesma forma como o “bem” estar social que havia na Europa e o desenvolvimento econômico que havia nos Estados Unidos começaram a “ruir” (Como diria o economista indiano Ravi Batra no livro “1990 O Ano da Depressão”, tudo é cíclico, a economia é cíclica...) e estão promovendo uma série de mobilizações da sociedade civil organizada contra o liberalismo, contra a social democracia e contra o corte de verbas orçamentárias para o social em cumprimento às determinações do Banco Mundial e do FMI, também ocorrerá no Brasil situação semelhante. Da mesma forma como ocorreu aqui na década de 70, pós milagre econômico, na vigência do início da hiperinflação, do desemprego elevado, das dívidas externa e interna elevadas, assim como na desvalorização cambial devido à crise do petróleo nos países árabes exportadores... (Direta já!... Anistia!... Democracia!...).

Como diria nosso Frei Leonardo Boff, tão sabiamente, “primeiro vem o pão, depois vem a fé”!... Em breve teremos a “nova classe média”, que antes estava tão faminta e miserável, se mobilizando contra esta bandalheira da corrupção, da especulação financeira, do clientelismo e do fisiologismo político... Do sindicalismo perverso...

 Não nos esqueçamos que “... e nem há bem que nunca se acabe”... O mundo está em processo de transformação e neste “Admirável Mundo Novo” que está por vir, não há lugar para o velho sindicalismo dos companheiros, da República dos Companheiros, dos jagunços do século XX... Do “Sindicato de Ladrões” de Elia Kazan...


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JOSÉ GARCIA // PPS - CAPITAL/SP // CAIXA - HABITAÇÃO




Hoje, após assembleias realizadas em vários Estados, foi “decidido” pelo fim da greve dos bancários, uma greve que se arrastou por vinte dias e com a mobilização maciça de toda categoria bancária, como não havíamos visto em nenhum momento neste recente período de 16 anos da era FHC/LULA.

Entretanto, houve um resultado pífio nesta negociação sindical, onde a categoria havia pedido 12% de reajuste, obtiveram 8% de oferta da FENABAN no período antes da greve e depois de todo este período desgastante de uma greve que prejudicou tanto a categoria bancária quanto a toda população brasileira, aceitaram um acordo com 9%, em um acréscimo de apenas 1%.

Este fiasco nas negociações entre as entidades representativas da categoria bancária do país junto à FENABAN e ao Governo Federal (Bancos Públicos) me faz voltar no tempo, lá pelos idos do século 19 e início do século XX, quando imperava no Brasil a lei do coronelismo...

Naquela época, quem tinha o Poder e mandava no país eram os Coroneis, com o apoio do Prefeito e do Juiz, além do apoio “bélico” de seus jagunços. No Brasil de hoje, nestes “tempos modernos”, a figura dos Coroneis foi transferida para os Banqueiros, tendo como asseclas a grande mídia, através de grandes somas vultosas de recursos financeiros para verbas publicitárias, além dos prefeitos, governadores e parlamentares, que detêm uma grande fatia desta verba financeira, como recursos de doações para suas campanhas eleitorais... Quanto à figura dos antigos Jagunços, hoje nós os vemos representados pelos Sindicalistas da CUT, da “República dos Companheiros”.

Enquanto no mundo todo (Inclusive os “Indignados de Wall Street”) a sociedade civil se mobiliza contra a “farra dos banqueiros” que nada produzem para a sociedade, mas angariam enormes lucros com a especulação financeira internacional, aqui no Brasil o cidadão encontra-se disperso, apático e inerte diante de tal situação, simplesmente porque o país está passando por uma fase de “pseudo-desenvolvimento”, como uma “cortina de fumaça creditícia” e geração de subempregos na construção civil e no setor de telemarketing, onde a grande “massa de manobra da nova classe média de Lula” se considera rica e poderosa entre os países emergentes do BRIC!... Sem conseguirem ao menos enxergar a falência e o sucateamento de nossa Indústria Nacional e nossa crescente dependência da China como principal parceiro comercial na balança de pagamentos do Brasil... Antes dependente dos Estados Unidos, agora dependendo cada vez mais da China!...

Há um ditado que diz: “não há mal que sempre dure, nem bem que nunca se acabe”... Da mesma forma como o “bem” estar social que havia na Europa e o desenvolvimento econômico que havia nos Estados Unidos começaram a “ruir” (Como diria o economista indiano Ravi Batra no livro “1990 O Ano da Depressão”, tudo é cíclico, a economia é cíclica...) e estão promovendo uma série de mobilizações da sociedade civil organizada contra o liberalismo, contra a social democracia e contra o corte de verbas orçamentárias para o social em cumprimento às determinações do Banco Mundial e do FMI, também ocorrerá no Brasil situação semelhante. Da mesma forma como ocorreu aqui na década de 70, pós milagre econômico, na vigência do início da hiperinflação, do desemprego elevado, das dívidas externa e interna elevadas, assim como na desvalorização cambial devido à crise do petróleo nos países árabes exportadores... (Direta já!... Anistia!... Democracia!...).

Como diria nosso Frei Leonardo Boff, tão sabiamente, “primeiro vem o pão, depois vem a fé”!... Em breve teremos a “nova classe média”, que antes estava tão faminta e miserável, se mobilizando contra esta bandalheira da corrupção, da especulação financeira, do clientelismo e do fisiologismo político... Do sindicalismo perverso...

 Não nos esqueçamos que “... e nem há bem que nunca se acabe”... O mundo está em processo de transformação e neste “Admirável Mundo Novo” que está por vir, não há lugar para o velho sindicalismo dos companheiros, da República dos Companheiros, dos jagunços do século XX... Do “Sindicato de Ladrões” de Elia Kazan...


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O BANQUEIRO CORONEL E O SINDICALISTA LOBISOMEM

18/10/11


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JOSÉ GARCIA // PPS - CAPITAL/SP // CAIXA - HABITAÇÃO




Hoje, após assembleias realizadas em vários Estados, foi “decidido” pelo fim da greve dos bancários, uma greve que se arrastou por vinte dias e com a mobilização maciça de toda categoria bancária, como não havíamos visto em nenhum momento neste recente período de 16 anos da era FHC/LULA.

Entretanto, houve um resultado pífio nesta negociação sindical, onde a categoria havia pedido 12% de reajuste, obtiveram 8% de oferta da FENABAN no período antes da greve e depois de todo este período desgastante de uma greve que prejudicou tanto a categoria bancária quanto a toda população brasileira, aceitaram um acordo com 9%, em um acréscimo de apenas 1%.

Este fiasco nas negociações entre as entidades representativas da categoria bancária do país junto à FENABAN e ao Governo Federal (Bancos Públicos) me faz voltar no tempo, lá pelos idos do século 19 e início do século XX, quando imperava no Brasil a lei do coronelismo...

Naquela época, quem tinha o Poder e mandava no país eram os Coroneis, com o apoio do Prefeito e do Juiz, além do apoio “bélico” de seus jagunços. No Brasil de hoje, nestes “tempos modernos”, a figura dos Coroneis foi transferida para os Banqueiros, tendo como asseclas a grande mídia, através de grandes somas vultosas de recursos financeiros para verbas publicitárias, além dos prefeitos, governadores e parlamentares, que detêm uma grande fatia desta verba financeira, como recursos de doações para suas campanhas eleitorais... Quanto à figura dos antigos Jagunços, hoje nós os vemos representados pelos Sindicalistas da CUT, da “República dos Companheiros”.

Enquanto no mundo todo (Inclusive os “Indignados de Wall Street”) a sociedade civil se mobiliza contra a “farra dos banqueiros” que nada produzem para a sociedade, mas angariam enormes lucros com a especulação financeira internacional, aqui no Brasil o cidadão encontra-se disperso, apático e inerte diante de tal situação, simplesmente porque o país está passando por uma fase de “pseudo-desenvolvimento”, como uma “cortina de fumaça creditícia” e geração de subempregos na construção civil e no setor de telemarketing, onde a grande “massa de manobra da nova classe média de Lula” se considera rica e poderosa entre os países emergentes do BRIC!... Sem conseguirem ao menos enxergar a falência e o sucateamento de nossa Indústria Nacional e nossa crescente dependência da China como principal parceiro comercial na balança de pagamentos do Brasil... Antes dependente dos Estados Unidos, agora dependendo cada vez mais da China!...

Há um ditado que diz: “não há mal que sempre dure, nem bem que nunca se acabe”... Da mesma forma como o “bem” estar social que havia na Europa e o desenvolvimento econômico que havia nos Estados Unidos começaram a “ruir” (Como diria o economista indiano Ravi Batra no livro “1990 O Ano da Depressão”, tudo é cíclico, a economia é cíclica...) e estão promovendo uma série de mobilizações da sociedade civil organizada contra o liberalismo, contra a social democracia e contra o corte de verbas orçamentárias para o social em cumprimento às determinações do Banco Mundial e do FMI, também ocorrerá no Brasil situação semelhante. Da mesma forma como ocorreu aqui na década de 70, pós milagre econômico, na vigência do início da hiperinflação, do desemprego elevado, das dívidas externa e interna elevadas, assim como na desvalorização cambial devido à crise do petróleo nos países árabes exportadores... (Direta já!... Anistia!... Democracia!...).

Como diria nosso Frei Leonardo Boff, tão sabiamente, “primeiro vem o pão, depois vem a fé”!... Em breve teremos a “nova classe média”, que antes estava tão faminta e miserável, se mobilizando contra esta bandalheira da corrupção, da especulação financeira, do clientelismo e do fisiologismo político... Do sindicalismo perverso...

 Não nos esqueçamos que “... e nem há bem que nunca se acabe”... O mundo está em processo de transformação e neste “Admirável Mundo Novo” que está por vir, não há lugar para o velho sindicalismo dos companheiros, da República dos Companheiros, dos jagunços do século XX... Do “Sindicato de Ladrões” de Elia Kazan...