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CAIXA ajuíza dissí­dio, não leva proposta ao TST e greve segue forte

19/05/09

Uma vergonha. Assim pode ser definida a atitude da CAIXA na negociação do dia 18 de maio (segunda-feira), primeira reunião de conciliação após o ajuizamento do dissídio pela Empresa. O Banco simplesmente não levou nenhuma proposta para a mesa. Por sua vez, o ministro do TST que intermediou o encontro, João Oreste Dalazan, propôs um reajuste de 31% para o salário inicial das duas categorias e 10% para o salário final. A CAIXA rejeitou a proposta e marcou uma reunião de negociação para o dia seguinte (19/5). Até o fechamento desta edição do Luta Bancária, o resultado da negociação não havia sido divulgado.
Caso o encontro não seja positivo, uma nova reunião convocada pelo TST, quarta-feira, dia 20, poderá decidir a greve. Na assembleia de segunda-feira, o coordenador geral do Sindicato, Liceu Carvalho, ressaltou a união da categoria durante a greve. “Mesmo que o resultado final não nos seja favorável, podem ter certeza de que já somos vitoriosos. Vejo uma demonstração de unidade e companheirismo. E isso é fruto dessa maturidade de todos os engenheiros, arquitetos e advogados da CAIXA. Essa união vai entrar para a história seja qual for o resultado final da greve”, afirmou.

Comissão
Além de aprovar a continuidade da greve, a assembleia também aprovou a ida de uma comissão de seis pessoas a Câmara Municipal para ouvir o pronunciamento do vereador George Câmara, dia 19, que prometeu um discurso em favor da greve.