O lucro líquido do BB considerando eventos extraordinários totalizou R$ 2,359 bilhõesde janeiro a março, com queda de 59,5%ante o mesmo intervalo do ano passado, de R$ 5,818 bilhões. Ante os três meses anteriores, quando foi de R$ 2,512 bilhões, recuou 6,1%. A queda no comparativo anual, conforme a instituição, está relacionada à criação da Cateno, joint venture com a Cielo na área de gestão de cartões, naquele período. Entre as diferenças do lucro líquido para o ajustado, o banco cita, em relatório, a provisão de mais de R$ 2 bilhões e ainda R$ 999 milhões por efeitos fiscais e participação nos lucros e resultados sobre itens extraordinários, R$ 382 milhões para planos econômicos e R$ 407 milhões de provisão extraordinária com demandas contingentes.
A carteira de crédito ampliada do BB, que considera títulos privados e garantias, encerrou março em R$ 775,603 bilhões, retração de 2,6% contra dezembro, de R$ 796,653 bilhões. Em um ano, quando os empréstimos somaram R$ 758,260 bilhões, foi visto aumento foi de 2,3%.O destaque no período, segundo o BB, foram as operações voltadas às pessoa físicas, cujos empréstimos totalizaram R$ 185,895 bilhões no primeiro trimestre, montante 1,5% maior em relação aos três meses anteriores e 8,7% em um ano. Já a carteira de pessoa jurídica encerrou março com saldo de R$ 348,494 bilhões, quedas de 4,4% e 0,9%, respectivamente.
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O BB fechou março com R$ 1,405 trilhão em ativos totais, aumento de 2,5% em um ano, de R$ 1,370 trilhão. Ante dezembro, quando a cifra estava em R$ 1,401 trilhão, o crescimento foi de 0,3%.O patrimônio líquido do BB foi a R$ 84,156 bilhões nos três primeiros meses deste ano, aumento de 0,7% em 12 meses e de 3,2% em relação ao trimestre anterior. O retorno sobre o patrimônio líquido médio ajustado, chamado pelo BB de RSPL, ficou em 5,6% ao final de março contra 14,5% e 12,0%, respectivamente. Considerando eventos extraordinários, o indicador foi de 10,5% no primeiro trimestre ante 29,3% em um ano e 11,4% no quarto trimestre.