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BB não quer negociar solução para a Cassi

14/10/19

Representantes do movimento sindical reuniram-se com a direção do Banco do Brasil, em 25 de outubro, para discutir a situação da Cassi, que está sob intervenção da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) desde 22 de julho.
Segundo o texto publicado pela Contraf, o Banco disse “não” à reivindicação dos associados de reabrir negociações para solucionar o déficit da Cassi e afirmou que “os limites e as premissas permanecem inalterados” em relação à proposta de maio, que foi rechaçada pelos trabalhadores.
Pior: o Banco ameaçou o funcionalismo com um “plano B” caso não haja consenso e a atual proposta seja novamente recusada, que consiste na busca de uma “solução no mercado” para garantir a assistência à saúde dos funcionários.
 
Alternativa
No dia 22 de outubro, a intervenção na Cassi completa 90 dias. Até lá, a diretora fiscal nomeada pela ANS vai exigir que a diretoria da Cassi apresente uma solução para o equilíbrio financeiro da instituição.
Os sindicatos que compõem a FNOB (Bauru, MA, RN e Santa Maria) estão pagando um estudo feito por um escritório de advocacia em Brasília sobre até onde pode chegar a intervenção da ANS e quais as obrigações reais do Banco em relação ao plano de saúde. O custo do estudo é R$ 10 mil.
O Sindicato dos Bancários do RN continua defendendo que a saúde dos funcionários é de responsabilidade do Banco, até porque ele é hoje um dos maiores responsáveis pelo adoecimento dos trabalhadores.
O Banco do Brasil com sua política de arrocho salarial, retirada de direitos (anuênios, interstícios de 12 e 16%), descomissionamen-tos, fins de postos de trabalho, reestruturações permanentes, agravamento nas condições de trabalho acarretando maior nível de adoecimento, todas ações que impactam diretamente a Caixa de Assistência.
Já a Contraf CUT contribuiu comandando a CASSI durante todo o período em que apresentou gestão deficitária, seja através de diretores eleitos, seja através dos indicados pelo Banco.