Pressão por Metas Abusivas Aumenta Adoecimento dos Bancários.
09/10/20
Devido à pandemia e à falta de contratação de novos empregados, a situação da Caixa Econômica Federal vem se tornando insustentável. As medidas que vêm sendo tomadas pelo Banco para a resolução dos problemas, na verdade, vem os agravando.
Com reestruturação; descomissionamentos de função; ameaças, colocando empregados para realizar tarefas que há muitos anos estão fora do guiché do caixa correndo risco de perdas financeiras; acúmulo de funções de caixa e tesouraria; mensagens de whatsapp com cobranças durante todo o dia, retirada de função por parte dos, imposição de metas de produtividade, imposição de jornadas contínua de doze, quatorze horas diárias; convocação para trabalho em vários sábados, na maioria das vezes em cidades diversas e distantes sem destacamentos o cenário criado é terrível.
As consequências dessas pressões resultam no aumento do adoecimento de Ler Dort, depressão e transtorno de ansiedade.
Além de tudo isso, a Caixa não tem cumprido os procedimentos recomendáveis para o combate ao coronavírus que constam no decreto estadual, como: triagem na entrada, tapete sanitizante, termômetro ou divisórias de acrílico nos birôs de atendimento.
A Caixa alega que não aderiu à abertura dos bancos prevista no decreto e por isto estaria dispensada de cumprir as medidas. É uma posição mesquinha, de economizar alguns reais negligenciando a proteção dos bancários, dos trabalhadores terceirizados e de toda a população que busca o banco para ser atendida. Além disso, a Caixa nunca se restringiu a atender apenas casos urgentes e relativos ao auxilio emergencial. A Caixa já está atendendo clientes por agendamento há muito tempo, para tratar de empréstimos, cartões, seguros e tudo que só passou a ser liberado depois do decreto.
Por isto, exigimos que a Caixa seja responsável e cumpra integralmente as medidas previstas no decreto. Podemos enfrentar juntos este momento de risco para os trabalhadores em banco e, ao mesmo tempo, necessidade da população. Mas se não houver este compromisso de todos, teremos que tomar todas as medidas cabíveis.