Ao que tudo indica a Campanha Salarial dos Bancários de 2011 seguirá o mesmo script dos anos anteriores. Mais uma reprise de um filme enfadonho com as tradicionais encenações de atores de quinta.


1ª Parte – Para eleger delegados para definir a pauta de reivindicação, elimina-se os encontros estaduais, tolhe-se as discussões e realiza-se um mofada e viciada Assembléia, onde a maioria dos presentes é convocada apenas para levantar a mão e aprovar a delegação indicada pela Diretoria;


2ª Parte – Realiza-se um encontro nacional de cartas marcadas com direito a hotel de luxo e muita festa. Mais uma vez os participantes são convocados para levantar o braço e aprovar a pauta previamente elaborada pela cúpula governista da Contraf-CUT: índice rebaixado, anistia às perdas salariais, descaso com a questão da isonomia, etc, etc. etc....


3ª Parte – Iniciam-se as negociações (ou seriam negociatas?) entre os digníssimos representantes do sindicalismo pelego e os banqueiros. As conversas arrastam-se por algumas semanas e nada do sindicato convocar uma Assembléia para ao menos discutir a conjuntura.




4ª Parte – Os banqueiros oferecem zero de reajuste (ou algo próximo a isso). Os diretores ficam “indignados”. Finalmente convocam uma Assembléia e esbravejam palavras de ordem reafirmando que são bravos lutadores em defesa dos bancários.




5ª Parte – A greve é convocada. A categoria adere ao movimento menos pela “mobilização” dos dirigentes sindicais e muito mais pela disposição de luta.




6ª Parte – Seguem-se Assembléias. Os Diretores choram copiosamente pela falta de adesão nos piquetes, afirmando – coitadinhos - que sozinhos não podem fazer muita coisa.


7ª Parte – Após várias idas e vindas, os banqueiros oferecem uma migalha a mais. Os bancos públicos, escondidos atrás da mesa única, também se dispõem a ofertar alguns penduricalhos.

8ª Parte – A Contraf e os seus sindicatos começam a recuar e procuram construir uma saída honrosa. Soltam a verborragia jurando que chegamos “ao limite”, que prosseguir com a greve é suicídio, é coisa de radicais. O coronelato paulista ordena a seus subalternos obediência canina em nome da “unidade do movimento”.

9ª Parte – A Assembléia para encerrar a greve é convocada. De forma matreira, realizam as Assembléias dos grandes centros (São Paulo e outros) logo cedinho, em geral às 18h. Quando a Assembléia é iniciada em Pernambuco, a primeira coisa que os diretores trombeteiam é que SP, RJ e outros grandes centros que ainda controlam já decidiram encerrar a greve. É a surrada de pressionar os bancários pernambucanos a seguirem as “lideranças”. Pernambuco resiste e junto com outros estados dizem NÃO à manobra. A greve entra em refluxo e é encerrada no dia seguinte.

10ª Parte – O acordo pífio é efusivamente comemorado pela Diretoria governista. O Jornal dos Bancários estampa manchetes de “Grande Vitória” e a repetitiva falácia do “ganho real”. Fotos e mais fotos de diretores enchem as páginas do órgão de propaganda. Afinal, será mais um ano de deleite na máquina sindical. Imaginam que a categoria é formada por um bando de tolos. Não sabem - ou fingem que não sabem - que o mundo gira e que a história é implacável com os traidores de classe.

QUER ASSISTIR OUTRO FILME ?

ENTÃO VAMOS JUNTOS MUDAR ESSE MODELO DE SINDICATO GOVERNISTA E SUBSERVIENTE AOS PATRÕES.

ENTRE EM CONTATO COM A FRENTE NACIONAL DE OPOSIÇÃO BANCÁRIA (frentedeoposicaobancaria.org) "> Ao que tudo indica a Campanha Salarial dos Bancários de 2011 seguirá o mesmo script dos anos anteriores. Mais uma reprise de um filme enfadonho com as tradicionais encenações de atores de quinta.


1ª Parte – Para eleger delegados para definir a pauta de reivindicação, elimina-se os encontros estaduais, tolhe-se as discussões e realiza-se um mofada e viciada Assembléia, onde a maioria dos presentes é convocada apenas para levantar a mão e aprovar a delegação indicada pela Diretoria;


2ª Parte – Realiza-se um encontro nacional de cartas marcadas com direito a hotel de luxo e muita festa. Mais uma vez os participantes são convocados para levantar o braço e aprovar a pauta previamente elaborada pela cúpula governista da Contraf-CUT: índice rebaixado, anistia às perdas salariais, descaso com a questão da isonomia, etc, etc. etc....


3ª Parte – Iniciam-se as negociações (ou seriam negociatas?) entre os digníssimos representantes do sindicalismo pelego e os banqueiros. As conversas arrastam-se por algumas semanas e nada do sindicato convocar uma Assembléia para ao menos discutir a conjuntura.




4ª Parte – Os banqueiros oferecem zero de reajuste (ou algo próximo a isso). Os diretores ficam “indignados”. Finalmente convocam uma Assembléia e esbravejam palavras de ordem reafirmando que são bravos lutadores em defesa dos bancários.




5ª Parte – A greve é convocada. A categoria adere ao movimento menos pela “mobilização” dos dirigentes sindicais e muito mais pela disposição de luta.




6ª Parte – Seguem-se Assembléias. Os Diretores choram copiosamente pela falta de adesão nos piquetes, afirmando – coitadinhos - que sozinhos não podem fazer muita coisa.


7ª Parte – Após várias idas e vindas, os banqueiros oferecem uma migalha a mais. Os bancos públicos, escondidos atrás da mesa única, também se dispõem a ofertar alguns penduricalhos.

8ª Parte – A Contraf e os seus sindicatos começam a recuar e procuram construir uma saída honrosa. Soltam a verborragia jurando que chegamos “ao limite”, que prosseguir com a greve é suicídio, é coisa de radicais. O coronelato paulista ordena a seus subalternos obediência canina em nome da “unidade do movimento”.

9ª Parte – A Assembléia para encerrar a greve é convocada. De forma matreira, realizam as Assembléias dos grandes centros (São Paulo e outros) logo cedinho, em geral às 18h. Quando a Assembléia é iniciada em Pernambuco, a primeira coisa que os diretores trombeteiam é que SP, RJ e outros grandes centros que ainda controlam já decidiram encerrar a greve. É a surrada de pressionar os bancários pernambucanos a seguirem as “lideranças”. Pernambuco resiste e junto com outros estados dizem NÃO à manobra. A greve entra em refluxo e é encerrada no dia seguinte.

10ª Parte – O acordo pífio é efusivamente comemorado pela Diretoria governista. O Jornal dos Bancários estampa manchetes de “Grande Vitória” e a repetitiva falácia do “ganho real”. Fotos e mais fotos de diretores enchem as páginas do órgão de propaganda. Afinal, será mais um ano de deleite na máquina sindical. Imaginam que a categoria é formada por um bando de tolos. Não sabem - ou fingem que não sabem - que o mundo gira e que a história é implacável com os traidores de classe.

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20/09/11

Ao que tudo indica a Campanha Salarial dos Bancários de 2011 seguirá o mesmo script dos anos anteriores. Mais uma reprise de um filme enfadonho com as tradicionais encenações de atores de quinta.


1ª Parte – Para eleger delegados para definir a pauta de reivindicação, elimina-se os encontros estaduais, tolhe-se as discussões e realiza-se um mofada e viciada Assembléia, onde a maioria dos presentes é convocada apenas para levantar a mão e aprovar a delegação indicada pela Diretoria;


2ª Parte – Realiza-se um encontro nacional de cartas marcadas com direito a hotel de luxo e muita festa. Mais uma vez os participantes são convocados para levantar o braço e aprovar a pauta previamente elaborada pela cúpula governista da Contraf-CUT: índice rebaixado, anistia às perdas salariais, descaso com a questão da isonomia, etc, etc. etc....


3ª Parte – Iniciam-se as negociações (ou seriam negociatas?) entre os digníssimos representantes do sindicalismo pelego e os banqueiros. As conversas arrastam-se por algumas semanas e nada do sindicato convocar uma Assembléia para ao menos discutir a conjuntura.




4ª Parte – Os banqueiros oferecem zero de reajuste (ou algo próximo a isso). Os diretores ficam “indignados”. Finalmente convocam uma Assembléia e esbravejam palavras de ordem reafirmando que são bravos lutadores em defesa dos bancários.




5ª Parte – A greve é convocada. A categoria adere ao movimento menos pela “mobilização” dos dirigentes sindicais e muito mais pela disposição de luta.




6ª Parte – Seguem-se Assembléias. Os Diretores choram copiosamente pela falta de adesão nos piquetes, afirmando – coitadinhos - que sozinhos não podem fazer muita coisa.


7ª Parte – Após várias idas e vindas, os banqueiros oferecem uma migalha a mais. Os bancos públicos, escondidos atrás da mesa única, também se dispõem a ofertar alguns penduricalhos.

8ª Parte – A Contraf e os seus sindicatos começam a recuar e procuram construir uma saída honrosa. Soltam a verborragia jurando que chegamos “ao limite”, que prosseguir com a greve é suicídio, é coisa de radicais. O coronelato paulista ordena a seus subalternos obediência canina em nome da “unidade do movimento”.

9ª Parte – A Assembléia para encerrar a greve é convocada. De forma matreira, realizam as Assembléias dos grandes centros (São Paulo e outros) logo cedinho, em geral às 18h. Quando a Assembléia é iniciada em Pernambuco, a primeira coisa que os diretores trombeteiam é que SP, RJ e outros grandes centros que ainda controlam já decidiram encerrar a greve. É a surrada de pressionar os bancários pernambucanos a seguirem as “lideranças”. Pernambuco resiste e junto com outros estados dizem NÃO à manobra. A greve entra em refluxo e é encerrada no dia seguinte.

10ª Parte – O acordo pífio é efusivamente comemorado pela Diretoria governista. O Jornal dos Bancários estampa manchetes de “Grande Vitória” e a repetitiva falácia do “ganho real”. Fotos e mais fotos de diretores enchem as páginas do órgão de propaganda. Afinal, será mais um ano de deleite na máquina sindical. Imaginam que a categoria é formada por um bando de tolos. Não sabem - ou fingem que não sabem - que o mundo gira e que a história é implacável com os traidores de classe.

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