O ex-ministro do governo Itamar Franco, Rubens Ricupero, foi pego no chamado “escândalo da parabólica” falando em “off” que o que era bom ele divulgava e o que era ruim ele escondia. Nada diferente de qualquer outro político burguês, mas que gerou revolta nos idos da década de 90. Pois no governo Dilma, ainda é pior: não se trata só de esconder o que é ruim, mas de adulterá-lo e manipular dados para dizer que ficou bom.


É assim que o governo resolveu tratar a realidade da inflação. Em 2011, o Brasil teve a maior inflação dos últimos 7 anos, e o custo de vida já impacta de forma dura a vida da ampla maioria da população. A inadimplência, por exemplo, já é a maior em 9 anos! Mesmo o índice controlado pelo governo, o IPCA, calculado pelo IBGE, mostrou o aumento absurdo dos preços, concentrado, além de tudo, nos itens mais básicos, como transporte, alimentação e serviços em geral.


Em dezembro, já com a meta estourada de inflação, o IBGE ainda fraudou, escancaradamente, o índice mensal, para poder haver a incrível “coincidência” de um resultado “exato” de 6,5% de inflação anual, um valor vergonhosamente alto, mas que impediu o constrangimento de o banco Central ter de pedir desculpas pelo estouro evidente do teto da meta.


Mas o golpe pior ainda estava por vir e foi divulgado neste ano. A partir de agora, muda o cálculo da inflação feito pelo governo. Detalhe: pela nova metodologia, a inflação vai baixar!


Seria para dar risada se não fosse uma tragédia! O governo adultera e frauda os indicadores para roubar a população! O Imposto de Renda, por exemplo, tem sua tabela corrigida apenas pela inflação que o governo anuncia querer ter (4,5%), o que é um exemplo quixotesco de tratar a realidade a partir de seus desejos. No entanto, a inflação oficial marcou 6,5% em 2011, e a real deve ter sido superior a 10%, como se observa no preço do ônibus, da comida e dos serviços. A diferença dos números vira prejuízo aos trabalhadores.


Agora, o governo, que é cúmplice da subida de preços, ao invés de deixar de superexplorar a população por meio de impostos escorchantes, ou ao invés de intervir para evitar aumentos de preços, monopólios e abusos de empresários, prefere maquiar os dados e fingir que a realidade é melhor do que é.


O IBGE, criminosamente e sob ordens de Dilma, acaba de mudar a composição do IPCA, menosprezando o peso da educação e dos serviços no cálculo, justamente o que mais vinha puxando o IPCA para cima. E como é que pode que um item que subiu de preço mais que o resto dos gastos tenha seu peso diminuído no cálculo?


Qualquer criança semialfabetizada sabe que, se um preço subiu mais que os outros, no orçamento de uma pessoa este produto ou serviço passa a ter um peso maior. A vida real mostra isso: hoje as famílias gastam mais com transporte e alimentação, pois são coisas que subiram muito mais que a média.


"> O ex-ministro do governo Itamar Franco, Rubens Ricupero, foi pego no chamado “escândalo da parabólica” falando em “off” que o que era bom ele divulgava e o que era ruim ele escondia. Nada diferente de qualquer outro político burguês, mas que gerou revolta nos idos da década de 90. Pois no governo Dilma, ainda é pior: não se trata só de esconder o que é ruim, mas de adulterá-lo e manipular dados para dizer que ficou bom.


É assim que o governo resolveu tratar a realidade da inflação. Em 2011, o Brasil teve a maior inflação dos últimos 7 anos, e o custo de vida já impacta de forma dura a vida da ampla maioria da população. A inadimplência, por exemplo, já é a maior em 9 anos! Mesmo o índice controlado pelo governo, o IPCA, calculado pelo IBGE, mostrou o aumento absurdo dos preços, concentrado, além de tudo, nos itens mais básicos, como transporte, alimentação e serviços em geral.


Em dezembro, já com a meta estourada de inflação, o IBGE ainda fraudou, escancaradamente, o índice mensal, para poder haver a incrível “coincidência” de um resultado “exato” de 6,5% de inflação anual, um valor vergonhosamente alto, mas que impediu o constrangimento de o banco Central ter de pedir desculpas pelo estouro evidente do teto da meta.


Mas o golpe pior ainda estava por vir e foi divulgado neste ano. A partir de agora, muda o cálculo da inflação feito pelo governo. Detalhe: pela nova metodologia, a inflação vai baixar!


Seria para dar risada se não fosse uma tragédia! O governo adultera e frauda os indicadores para roubar a população! O Imposto de Renda, por exemplo, tem sua tabela corrigida apenas pela inflação que o governo anuncia querer ter (4,5%), o que é um exemplo quixotesco de tratar a realidade a partir de seus desejos. No entanto, a inflação oficial marcou 6,5% em 2011, e a real deve ter sido superior a 10%, como se observa no preço do ônibus, da comida e dos serviços. A diferença dos números vira prejuízo aos trabalhadores.


Agora, o governo, que é cúmplice da subida de preços, ao invés de deixar de superexplorar a população por meio de impostos escorchantes, ou ao invés de intervir para evitar aumentos de preços, monopólios e abusos de empresários, prefere maquiar os dados e fingir que a realidade é melhor do que é.


O IBGE, criminosamente e sob ordens de Dilma, acaba de mudar a composição do IPCA, menosprezando o peso da educação e dos serviços no cálculo, justamente o que mais vinha puxando o IPCA para cima. E como é que pode que um item que subiu de preço mais que o resto dos gastos tenha seu peso diminuído no cálculo?


Qualquer criança semialfabetizada sabe que, se um preço subiu mais que os outros, no orçamento de uma pessoa este produto ou serviço passa a ter um peso maior. A vida real mostra isso: hoje as famílias gastam mais com transporte e alimentação, pois são coisas que subiram muito mais que a média.


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Notícias

Governo Dilma frauda índice de preços e tenta baixar inflação virtualmente

16/01/12


O ex-ministro do governo Itamar Franco, Rubens Ricupero, foi pego no chamado “escândalo da parabólica” falando em “off” que o que era bom ele divulgava e o que era ruim ele escondia. Nada diferente de qualquer outro político burguês, mas que gerou revolta nos idos da década de 90. Pois no governo Dilma, ainda é pior: não se trata só de esconder o que é ruim, mas de adulterá-lo e manipular dados para dizer que ficou bom.


É assim que o governo resolveu tratar a realidade da inflação. Em 2011, o Brasil teve a maior inflação dos últimos 7 anos, e o custo de vida já impacta de forma dura a vida da ampla maioria da população. A inadimplência, por exemplo, já é a maior em 9 anos! Mesmo o índice controlado pelo governo, o IPCA, calculado pelo IBGE, mostrou o aumento absurdo dos preços, concentrado, além de tudo, nos itens mais básicos, como transporte, alimentação e serviços em geral.


Em dezembro, já com a meta estourada de inflação, o IBGE ainda fraudou, escancaradamente, o índice mensal, para poder haver a incrível “coincidência” de um resultado “exato” de 6,5% de inflação anual, um valor vergonhosamente alto, mas que impediu o constrangimento de o banco Central ter de pedir desculpas pelo estouro evidente do teto da meta.


Mas o golpe pior ainda estava por vir e foi divulgado neste ano. A partir de agora, muda o cálculo da inflação feito pelo governo. Detalhe: pela nova metodologia, a inflação vai baixar!


Seria para dar risada se não fosse uma tragédia! O governo adultera e frauda os indicadores para roubar a população! O Imposto de Renda, por exemplo, tem sua tabela corrigida apenas pela inflação que o governo anuncia querer ter (4,5%), o que é um exemplo quixotesco de tratar a realidade a partir de seus desejos. No entanto, a inflação oficial marcou 6,5% em 2011, e a real deve ter sido superior a 10%, como se observa no preço do ônibus, da comida e dos serviços. A diferença dos números vira prejuízo aos trabalhadores.


Agora, o governo, que é cúmplice da subida de preços, ao invés de deixar de superexplorar a população por meio de impostos escorchantes, ou ao invés de intervir para evitar aumentos de preços, monopólios e abusos de empresários, prefere maquiar os dados e fingir que a realidade é melhor do que é.


O IBGE, criminosamente e sob ordens de Dilma, acaba de mudar a composição do IPCA, menosprezando o peso da educação e dos serviços no cálculo, justamente o que mais vinha puxando o IPCA para cima. E como é que pode que um item que subiu de preço mais que o resto dos gastos tenha seu peso diminuído no cálculo?


Qualquer criança semialfabetizada sabe que, se um preço subiu mais que os outros, no orçamento de uma pessoa este produto ou serviço passa a ter um peso maior. A vida real mostra isso: hoje as famílias gastam mais com transporte e alimentação, pois são coisas que subiram muito mais que a média.