A distribuição de cargos no serviço público e nas estatais é uma constante, que deixa de lado a qualidade e capacidade para privilegiar afilhados políticos e candidatos derrotados nas eleições, já é algo antigo. Um dos poucos partidos que criticava tal prática, o PT, quando assumiu a presidência do país, em 2003, tratou e profissionalizar e amplificar ainda mais este corrupção velada, loteando os Correios ao PTB de Roberto Jéferson e Collor, assim como Furnas, Caixa Econômica Federal (CEF), etc. ao PMDB.


    Escândalos atrás de escândalos, mudaram os nomes e algumas vezes as siglas, mas o método antiético e de privatização da administração das empresas públicas a gangues de partidos governistas segue o mesmo. Neste momento, mais um exemplo de uso descarado de uma estatal 100% pública, a CEF, que deveria servir como um banco com preocupação social e nacional, mostra que são os interesses de empresários e políticos burgueses que movem o banco.


    O vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias, Flávio Cleto, cuja indicação foi imposta por Eduardo Cunha (PMDB-RJ), escudeiro do governador Sérgio Cabral, teve sua demissão anunciada após disputas em relação ao uso das verbas do FGTS, além de polêmicas em relação às compras de folhas de pagamento de servidores públicos, negociadas com aliados do governo, como no caso do estado da Bahia.


    Cleto, como representante da Caixa no Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), seguindo ordens de Eduardo Cunha e do PMDB tentava autorizar a transformação do texto da Medida Provisória 540 (MP-540), destinando cerca de R$ 5 bilhões do FGTS para ser aplicado, por exemplo, em obras como aeroportos, metrô, reforma urbanística e até construção de hotéis. Originalmente, a MP prevê que os recursos só poderão ser usados na construção de estádios e arenas esportivas, o que é defendido pelo PT e por Dilma, que sabem que este valor mal vai dar para apenas estas obras.


    É um disputa mesquinha, onde o trabalhador perde de qualquer forma. Ambos os lados querem fazer da Copa do Mundo no Brasil um balcão de negócios. O PMDB de Renan Calheiros, para quem a empreiteira Mendes Júnior pagava até uma mesada a sua amante, Mônica Veloso, e eternamente envolvido em fraudes em licitações, quer aumentar o bolo público que será desviado de escolas e hospitais (e do financiamento da casa própria no caso do FGTS) e vai parar no bolso dos empresários da construção. O PT quer dar todo o dinheiro que puder a estes mesmos setores, mas também manter o arrocho fiscal que impede obras em infraestrutura e que já paralisou o PAC em 2011, já que sua prioridade é pagar os juros da dívida pública e que sabe que a crise econômica veio para ficar.


    No meio de tudo isso, o dinheiro do trabalhador, que tem 8% de seu salário descontado e que é o verdadeiro dono dos recursos do FGTS. O empregado não pode usar seu fundo a não ser em casos especiais e muito restritos, amargando, além de tudo, um confisco indireto de seus recursos, pelo fato de o FGTS ser corrigido a uma taxa ridiculamente baixa, rendendo quase metade da inflação oficial e da própria poupança. Enquanto seu dinheiro se desvaloriza, porém, o governo, os partidos aliados e os empreiteiros fazem a festa, discutindo para onde vão desviar tais valores.


    Em outro uso nítido do banco público para fins particulares, na Bahia, o governador Jacques Wagner do PT vendeu, sem licitação, a administração das contas-salário dos servidores públicos estaduais para a CEF, por valores astronômicos. A CEF pagará R$ 870 milhões pelo direito às contas, sendo que se teve que romper um contrato ainda em vigor com o Banco do Brasil, que iria até 2015. Esta manobra, claramente com o objetivo de encher os cofres do governo do PT no estado, foi combatida pelo PMDB. Não por este partido defender a moralidade pública, mas porque o vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa, Geddel Vieira Lima, também do PMDB, ex-deputado e adversário político de Wagner na Bahia, tenta impedir que se fortaleça seu adversário eleitoral.


Lamentável! São recursos do trabalhador desviados de sua função, dinheiro público sendo rasgado, decisões políticas e corrupção se sobrepondo a escolhas técnicas e aos interesses da maioria da população. No governo Dilma, as piores práticas de FHC e Lula têm sido mantidas e aprofundadas; e os trabalhadores e os funcionários da Caixa e demais estatais acabam sendo vítimas de grupos que praticam uma privatização branca por dentro destas empresas públicas.


Nós defendemos a imediata demissão de todos os diretores da Caixa e demais estatais indicados pelos partidos governistas, incluindo o presidente do banco, Jorge Hereda, e a substituição de todos eles por funcionários de carreira, escolhidos por suas qualificações e compromisso com as empresas e com a população.


"> A distribuição de cargos no serviço público e nas estatais é uma constante, que deixa de lado a qualidade e capacidade para privilegiar afilhados políticos e candidatos derrotados nas eleições, já é algo antigo. Um dos poucos partidos que criticava tal prática, o PT, quando assumiu a presidência do país, em 2003, tratou e profissionalizar e amplificar ainda mais este corrupção velada, loteando os Correios ao PTB de Roberto Jéferson e Collor, assim como Furnas, Caixa Econômica Federal (CEF), etc. ao PMDB.


    Escândalos atrás de escândalos, mudaram os nomes e algumas vezes as siglas, mas o método antiético e de privatização da administração das empresas públicas a gangues de partidos governistas segue o mesmo. Neste momento, mais um exemplo de uso descarado de uma estatal 100% pública, a CEF, que deveria servir como um banco com preocupação social e nacional, mostra que são os interesses de empresários e políticos burgueses que movem o banco.


    O vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias, Flávio Cleto, cuja indicação foi imposta por Eduardo Cunha (PMDB-RJ), escudeiro do governador Sérgio Cabral, teve sua demissão anunciada após disputas em relação ao uso das verbas do FGTS, além de polêmicas em relação às compras de folhas de pagamento de servidores públicos, negociadas com aliados do governo, como no caso do estado da Bahia.


    Cleto, como representante da Caixa no Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), seguindo ordens de Eduardo Cunha e do PMDB tentava autorizar a transformação do texto da Medida Provisória 540 (MP-540), destinando cerca de R$ 5 bilhões do FGTS para ser aplicado, por exemplo, em obras como aeroportos, metrô, reforma urbanística e até construção de hotéis. Originalmente, a MP prevê que os recursos só poderão ser usados na construção de estádios e arenas esportivas, o que é defendido pelo PT e por Dilma, que sabem que este valor mal vai dar para apenas estas obras.


    É um disputa mesquinha, onde o trabalhador perde de qualquer forma. Ambos os lados querem fazer da Copa do Mundo no Brasil um balcão de negócios. O PMDB de Renan Calheiros, para quem a empreiteira Mendes Júnior pagava até uma mesada a sua amante, Mônica Veloso, e eternamente envolvido em fraudes em licitações, quer aumentar o bolo público que será desviado de escolas e hospitais (e do financiamento da casa própria no caso do FGTS) e vai parar no bolso dos empresários da construção. O PT quer dar todo o dinheiro que puder a estes mesmos setores, mas também manter o arrocho fiscal que impede obras em infraestrutura e que já paralisou o PAC em 2011, já que sua prioridade é pagar os juros da dívida pública e que sabe que a crise econômica veio para ficar.


    No meio de tudo isso, o dinheiro do trabalhador, que tem 8% de seu salário descontado e que é o verdadeiro dono dos recursos do FGTS. O empregado não pode usar seu fundo a não ser em casos especiais e muito restritos, amargando, além de tudo, um confisco indireto de seus recursos, pelo fato de o FGTS ser corrigido a uma taxa ridiculamente baixa, rendendo quase metade da inflação oficial e da própria poupança. Enquanto seu dinheiro se desvaloriza, porém, o governo, os partidos aliados e os empreiteiros fazem a festa, discutindo para onde vão desviar tais valores.


    Em outro uso nítido do banco público para fins particulares, na Bahia, o governador Jacques Wagner do PT vendeu, sem licitação, a administração das contas-salário dos servidores públicos estaduais para a CEF, por valores astronômicos. A CEF pagará R$ 870 milhões pelo direito às contas, sendo que se teve que romper um contrato ainda em vigor com o Banco do Brasil, que iria até 2015. Esta manobra, claramente com o objetivo de encher os cofres do governo do PT no estado, foi combatida pelo PMDB. Não por este partido defender a moralidade pública, mas porque o vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa, Geddel Vieira Lima, também do PMDB, ex-deputado e adversário político de Wagner na Bahia, tenta impedir que se fortaleça seu adversário eleitoral.


Lamentável! São recursos do trabalhador desviados de sua função, dinheiro público sendo rasgado, decisões políticas e corrupção se sobrepondo a escolhas técnicas e aos interesses da maioria da população. No governo Dilma, as piores práticas de FHC e Lula têm sido mantidas e aprofundadas; e os trabalhadores e os funcionários da Caixa e demais estatais acabam sendo vítimas de grupos que praticam uma privatização branca por dentro destas empresas públicas.


Nós defendemos a imediata demissão de todos os diretores da Caixa e demais estatais indicados pelos partidos governistas, incluindo o presidente do banco, Jorge Hereda, e a substituição de todos eles por funcionários de carreira, escolhidos por suas qualificações e compromisso com as empresas e com a população.


">

Notícias

Loteamento da Caixa entre PMDB e PT afeta a vida da população

16/01/12

A distribuição de cargos no serviço público e nas estatais é uma constante, que deixa de lado a qualidade e capacidade para privilegiar afilhados políticos e candidatos derrotados nas eleições, já é algo antigo. Um dos poucos partidos que criticava tal prática, o PT, quando assumiu a presidência do país, em 2003, tratou e profissionalizar e amplificar ainda mais este corrupção velada, loteando os Correios ao PTB de Roberto Jéferson e Collor, assim como Furnas, Caixa Econômica Federal (CEF), etc. ao PMDB.


    Escândalos atrás de escândalos, mudaram os nomes e algumas vezes as siglas, mas o método antiético e de privatização da administração das empresas públicas a gangues de partidos governistas segue o mesmo. Neste momento, mais um exemplo de uso descarado de uma estatal 100% pública, a CEF, que deveria servir como um banco com preocupação social e nacional, mostra que são os interesses de empresários e políticos burgueses que movem o banco.


    O vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias, Flávio Cleto, cuja indicação foi imposta por Eduardo Cunha (PMDB-RJ), escudeiro do governador Sérgio Cabral, teve sua demissão anunciada após disputas em relação ao uso das verbas do FGTS, além de polêmicas em relação às compras de folhas de pagamento de servidores públicos, negociadas com aliados do governo, como no caso do estado da Bahia.


    Cleto, como representante da Caixa no Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), seguindo ordens de Eduardo Cunha e do PMDB tentava autorizar a transformação do texto da Medida Provisória 540 (MP-540), destinando cerca de R$ 5 bilhões do FGTS para ser aplicado, por exemplo, em obras como aeroportos, metrô, reforma urbanística e até construção de hotéis. Originalmente, a MP prevê que os recursos só poderão ser usados na construção de estádios e arenas esportivas, o que é defendido pelo PT e por Dilma, que sabem que este valor mal vai dar para apenas estas obras.


    É um disputa mesquinha, onde o trabalhador perde de qualquer forma. Ambos os lados querem fazer da Copa do Mundo no Brasil um balcão de negócios. O PMDB de Renan Calheiros, para quem a empreiteira Mendes Júnior pagava até uma mesada a sua amante, Mônica Veloso, e eternamente envolvido em fraudes em licitações, quer aumentar o bolo público que será desviado de escolas e hospitais (e do financiamento da casa própria no caso do FGTS) e vai parar no bolso dos empresários da construção. O PT quer dar todo o dinheiro que puder a estes mesmos setores, mas também manter o arrocho fiscal que impede obras em infraestrutura e que já paralisou o PAC em 2011, já que sua prioridade é pagar os juros da dívida pública e que sabe que a crise econômica veio para ficar.


    No meio de tudo isso, o dinheiro do trabalhador, que tem 8% de seu salário descontado e que é o verdadeiro dono dos recursos do FGTS. O empregado não pode usar seu fundo a não ser em casos especiais e muito restritos, amargando, além de tudo, um confisco indireto de seus recursos, pelo fato de o FGTS ser corrigido a uma taxa ridiculamente baixa, rendendo quase metade da inflação oficial e da própria poupança. Enquanto seu dinheiro se desvaloriza, porém, o governo, os partidos aliados e os empreiteiros fazem a festa, discutindo para onde vão desviar tais valores.


    Em outro uso nítido do banco público para fins particulares, na Bahia, o governador Jacques Wagner do PT vendeu, sem licitação, a administração das contas-salário dos servidores públicos estaduais para a CEF, por valores astronômicos. A CEF pagará R$ 870 milhões pelo direito às contas, sendo que se teve que romper um contrato ainda em vigor com o Banco do Brasil, que iria até 2015. Esta manobra, claramente com o objetivo de encher os cofres do governo do PT no estado, foi combatida pelo PMDB. Não por este partido defender a moralidade pública, mas porque o vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa, Geddel Vieira Lima, também do PMDB, ex-deputado e adversário político de Wagner na Bahia, tenta impedir que se fortaleça seu adversário eleitoral.


Lamentável! São recursos do trabalhador desviados de sua função, dinheiro público sendo rasgado, decisões políticas e corrupção se sobrepondo a escolhas técnicas e aos interesses da maioria da população. No governo Dilma, as piores práticas de FHC e Lula têm sido mantidas e aprofundadas; e os trabalhadores e os funcionários da Caixa e demais estatais acabam sendo vítimas de grupos que praticam uma privatização branca por dentro destas empresas públicas.


Nós defendemos a imediata demissão de todos os diretores da Caixa e demais estatais indicados pelos partidos governistas, incluindo o presidente do banco, Jorge Hereda, e a substituição de todos eles por funcionários de carreira, escolhidos por suas qualificações e compromisso com as empresas e com a população.