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Bancários não avançam graças à Contraf

02/02/12

Em 4 dias de greve, vigilantes do DF arrancam conquistas históricas. Em 21 dias de greve em 2011, bancários tiveram reajustes pífios.


Foram necessários apenas quatro dias de greve para que os vigilantes do Distrito Federal arrancassem conquistas históricas na campanha salarial da categoria.


Reajuste de 20%, gratificações por risco, abono de dias parados, além de outros benefícios. Tudo isso em apenas quatro dias de paralisação.


Agora, façamos uma analogia com a campanha salarial dos bancários de 2011. Foram 21 dias de greve e, no caso do Basa, 77 dias. No entanto, o que foi conquistado na maior greve bancária dos últimos 20 anos?


Apenas um reajuste rebaixado de 9% e uma série de “NÃOS” para as reivindicações históricas da categoria. Tudo com o consentimento e a subserviência da Contraf.


Diante disso, é justo o questionamento: por que uma categoria tão forte como a bancária não consegue avanços?


A resposta é simples: a maioria dos sindicatos do país está ligada à Contraf, uma confederação vendida, braço sindical do PT, inserida numa simbiose com o governo, onde a troca de benesses já corrompeu as raízes da entidade que, historicamente, deveria ser a representante dos trabalhadores do ramo financeiro.


Ao invés de lutar pelos direitos dos bancários, os dirigentes da Contraf desrespeitam a categoria com suas pedidas rebaixadas e incoerentes com o intuito de blindar seu patrão e de manter seus cargos políticos e mega-salários.


Alerta aos sindicatos do país: abram os olhos e vejam o que é a Contraf. A resposta está diante de vocês.