E mais uma vez o PT mostra que tem duas caras: uma quando é oposição e outra quando é governo. Uma é o exato contrário da outra. Prova disso é que, depois de tanto atacar as privatizações de FHC, na semana passada a presidente Dilma Rousseff  passou para o controle privado três dos mais importantes e rentáveis aeroportos brasileiros: o de Guarulhos, o de Campinas e o de Brasília.


 


Confessando sua incompetência para realizar as obras necessárias para receber o público da Copa do Mundo de 2014, Dilma preferiu entregar os aeroportos a um bando de empresários, que poderão explorar os aeroportos durante, no mínimo, 20 anos (Cumbica). O de Brasília será explorado por 25 anos e Viracopos, por 30 anos.


 


 


Tucanagem


 


A concessão dos aeroportos seguiu à risca o modelo tucano de privatização. Primeiramente, o governo precarizou a Infraero, fazendo com que a opinião pública a visse como uma empresa "ineficiente". Depois, depreciou o preço dos aeroportos para turbinar o ágio. E, por fim, alardeou a operação como "um grande sucesso".


 


 


Problemas à vista


 


O leilão foi vencido por um grupo de empresas novatas no ramo e operadores de médio porte, sem experiência com grandes aeroportos. Especialistas disseram que os valores oferecidos são muito superiores à receita que os aeroportos são capazes de gerar.


 


A Invepar, por exemplo, pagou, em parceria com uma operadora sul-africana (ACSA), R$ 16,213 bilhões por Guarulhos. A Invepar é uma holding controlada pela empreiteira OAS e pelos fundos de pensão dos funcionários do BB, da CEF e da Petrobrás.


 


Imediatamente depois de vencerem o leilão, os fundos de pensão foram chamados para uma conversa pelo ministro Guido Mantega. Ele, assim como os analistas, acha que a operação será insustentável, que o ágio vai inviabilizar qualquer possível ganho.


 


 


Privataria


 


Além do uso dos fundos de pensão, o governo vai financiar os negócios através do BNDES. Isso significa que a privatização está sendo financiada com dinheiro público. Os lucros, no entanto, serão privados.


 


Privatização é sinônimo de demissão e piora na qualidade dos serviços. Além disso, tarifas e passagens ficarão mais caras, já que os consórcios, certamente, farão de tudo para cobrir os ágios que pagaram. As obras podem até ficar prontas para a Copa, mas às custas de muito dinheiro dos brasileiros.


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E mais uma vez o PT mostra que tem duas caras: uma quando é oposição e outra quando é governo. Uma é o exato contrário da outra. Prova disso é que, depois de tanto atacar as privatizações de FHC, na semana passada a presidente Dilma Rousseff  passou para o controle privado três dos mais importantes e rentáveis aeroportos brasileiros: o de Guarulhos, o de Campinas e o de Brasília.


 


Confessando sua incompetência para realizar as obras necessárias para receber o público da Copa do Mundo de 2014, Dilma preferiu entregar os aeroportos a um bando de empresários, que poderão explorar os aeroportos durante, no mínimo, 20 anos (Cumbica). O de Brasília será explorado por 25 anos e Viracopos, por 30 anos.


 


 


Tucanagem


 


A concessão dos aeroportos seguiu à risca o modelo tucano de privatização. Primeiramente, o governo precarizou a Infraero, fazendo com que a opinião pública a visse como uma empresa "ineficiente". Depois, depreciou o preço dos aeroportos para turbinar o ágio. E, por fim, alardeou a operação como "um grande sucesso".


 


 


Problemas à vista


 


O leilão foi vencido por um grupo de empresas novatas no ramo e operadores de médio porte, sem experiência com grandes aeroportos. Especialistas disseram que os valores oferecidos são muito superiores à receita que os aeroportos são capazes de gerar.


 


A Invepar, por exemplo, pagou, em parceria com uma operadora sul-africana (ACSA), R$ 16,213 bilhões por Guarulhos. A Invepar é uma holding controlada pela empreiteira OAS e pelos fundos de pensão dos funcionários do BB, da CEF e da Petrobrás.


 


Imediatamente depois de vencerem o leilão, os fundos de pensão foram chamados para uma conversa pelo ministro Guido Mantega. Ele, assim como os analistas, acha que a operação será insustentável, que o ágio vai inviabilizar qualquer possível ganho.


 


 


Privataria


 


Além do uso dos fundos de pensão, o governo vai financiar os negócios através do BNDES. Isso significa que a privatização está sendo financiada com dinheiro público. Os lucros, no entanto, serão privados.


 


Privatização é sinônimo de demissão e piora na qualidade dos serviços. Além disso, tarifas e passagens ficarão mais caras, já que os consórcios, certamente, farão de tudo para cobrir os ágios que pagaram. As obras podem até ficar prontas para a Copa, mas às custas de muito dinheiro dos brasileiros.


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Notícias

Privataria Petista: Dilma entrega à iniciativa privada 3 dos mais importantes aeroportos brasileiros

14/02/12


E mais uma vez o PT mostra que tem duas caras: uma quando é oposição e outra quando é governo. Uma é o exato contrário da outra. Prova disso é que, depois de tanto atacar as privatizações de FHC, na semana passada a presidente Dilma Rousseff  passou para o controle privado três dos mais importantes e rentáveis aeroportos brasileiros: o de Guarulhos, o de Campinas e o de Brasília.


 


Confessando sua incompetência para realizar as obras necessárias para receber o público da Copa do Mundo de 2014, Dilma preferiu entregar os aeroportos a um bando de empresários, que poderão explorar os aeroportos durante, no mínimo, 20 anos (Cumbica). O de Brasília será explorado por 25 anos e Viracopos, por 30 anos.


 


 


Tucanagem


 


A concessão dos aeroportos seguiu à risca o modelo tucano de privatização. Primeiramente, o governo precarizou a Infraero, fazendo com que a opinião pública a visse como uma empresa "ineficiente". Depois, depreciou o preço dos aeroportos para turbinar o ágio. E, por fim, alardeou a operação como "um grande sucesso".


 


 


Problemas à vista


 


O leilão foi vencido por um grupo de empresas novatas no ramo e operadores de médio porte, sem experiência com grandes aeroportos. Especialistas disseram que os valores oferecidos são muito superiores à receita que os aeroportos são capazes de gerar.


 


A Invepar, por exemplo, pagou, em parceria com uma operadora sul-africana (ACSA), R$ 16,213 bilhões por Guarulhos. A Invepar é uma holding controlada pela empreiteira OAS e pelos fundos de pensão dos funcionários do BB, da CEF e da Petrobrás.


 


Imediatamente depois de vencerem o leilão, os fundos de pensão foram chamados para uma conversa pelo ministro Guido Mantega. Ele, assim como os analistas, acha que a operação será insustentável, que o ágio vai inviabilizar qualquer possível ganho.


 


 


Privataria


 


Além do uso dos fundos de pensão, o governo vai financiar os negócios através do BNDES. Isso significa que a privatização está sendo financiada com dinheiro público. Os lucros, no entanto, serão privados.


 


Privatização é sinônimo de demissão e piora na qualidade dos serviços. Além disso, tarifas e passagens ficarão mais caras, já que os consórcios, certamente, farão de tudo para cobrir os ágios que pagaram. As obras podem até ficar prontas para a Copa, mas às custas de muito dinheiro dos brasileiros.