No dia 28/2 é o Dia Internacional de Prevenção às LER/DORT, e para deixar nossos leitores mais informados sobre essa doênça ocupacional a fisioterapeuta e ergonomista Claudia Rossi, do Cliv Solution Group, dá algumas dicas para manter a saúde do corpo e o bem-estar no trabalho.
De acordo com ela, o investimento em ergonomia no ambiente corporativo não significa apenas preocupação com a saúde dos funcionários e tem reflexos também no resultado do trabalho, já que mantém o bem-estar e a motivação das equipes. “Os custos com a melhoria das condições de trabalho são revertidos em benefício dos trabalhadores e impactam, diretamente, na produtividade das empresas”, explica a especialista. De acordo com o Instituto Nacional de Prevenção às LER/DORT, as companhias gastam R$ 90 mil por ano devido ao afastamento de funcionários.
Porém, segundo Claudia, para prevenir disfunções e/ou lesões como as inerentes às LER (Lesões por Esforços Repetitivos)/DORT (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho), tais como: síndrome do carpo, tendinites, tenossinovites, bursites, entre outros, não basta apenas trocar o mobiliário ou promover ginástica laboral. “O resultado só aparece se houver um trabalho sério de ergonomia que contemple melhorias nas condições relacionadas às atividades, organização do trabalho e qualidade de vida dos funcionários\", explica a fisioterapeuta. Veja algumas dicas para a prevenção dos DORT:
Altura de assento. Esta regulagem serve para que se apóiem corretamente os pés no chão e também para posicionar adequadamente os cotovelos na mesa. Ou seja, o assento da cadeira deve ficar numa altura em que os antebraços formem com a mesa um ângulo de 90 graus em relação ao braço. Os ombros devem permanecer relaxados. Para isso, é importante verificar se eles não estão elevados ou com a musculatura entre o ombro e o pescoço contraída.
Altura do encosto da coluna lombar. Não tem importância o tamanho do encosto da cadeira, mas ele deve ser ajustado para que se encaixe na curvatura da coluna lombar. O encosto deve ser estofado (com material que permita a transpiração da pele), anatômico e com bordas arredondadas. A mesma regra vale para o assento da cadeira
Inclinação do encosto da cadeira. Esta regulagem deve ser feita constantemente, ou seja, a cadeira deve permitir que a pessoa fique com o encosto reto (90 graus) ou mude de posição quando se sentir cansada, permitindo uma inclinação maior que 100 graus. Esta condição é de suma importância, pois evita a postura “escorregada” na cadeira, quando a pessoa senta de forma inadequada (sobre o “sacro”). Ou seja, ela deve permanecer com a coluna reta e, toda a vez que cansar desta posição, ao invés de escorregar na cadeira deve regular a inclinação do encosto para que este fique mais para trás, permitindo o relaxamento necessário.
Pausas durante o expediente. O ideal é que as pausas sejam praticadas quando o trabalhador sentir necessidade. Contudo, algumas regrinhas podem ser válidas para se criar uma rotina e estabelecer um padrão para as empresas. Dessa forma, podemos lançar mão de dois tipos de pausa: a de maior duração, onde se recomenda fazer descansos de 10 a 15 minutos a cada hora trabalhada, e ainda a de pequena duração, que acontece ao longo do trabalho e tem duração de segundos.
Nas pausas maiores recomenda-se o alongamento dos braços. Caminhar alguns segundos, nem que seja uma volta no andar, também é importante para ativar a circulação das pernas.
Prática de atividades físicas: Caminhada, ciclismo, hidroginástica, hidroterapia, exercícios leves com pesos e supervisionados, alongamento e relaxamento, que ajudam a prevenir as doenças e a eliminar o stress causado pela pressão da rotina.
De acordo com ela, o investimento em ergonomia no ambiente corporativo não significa apenas preocupação com a saúde dos funcionários e tem reflexos também no resultado do trabalho, já que mantém o bem-estar e a motivação das equipes. “Os custos com a melhoria das condições de trabalho são revertidos em benefício dos trabalhadores e impactam, diretamente, na produtividade das empresas”, explica a especialista. De acordo com o Instituto Nacional de Prevenção às LER/DORT, as companhias gastam R$ 90 mil por ano devido ao afastamento de funcionários.
Porém, segundo Claudia, para prevenir disfunções e/ou lesões como as inerentes às LER (Lesões por Esforços Repetitivos)/DORT (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho), tais como: síndrome do carpo, tendinites, tenossinovites, bursites, entre outros, não basta apenas trocar o mobiliário ou promover ginástica laboral. “O resultado só aparece se houver um trabalho sério de ergonomia que contemple melhorias nas condições relacionadas às atividades, organização do trabalho e qualidade de vida dos funcionários\", explica a fisioterapeuta. Veja algumas dicas para a prevenção dos DORT:
Altura de assento. Esta regulagem serve para que se apóiem corretamente os pés no chão e também para posicionar adequadamente os cotovelos na mesa. Ou seja, o assento da cadeira deve ficar numa altura em que os antebraços formem com a mesa um ângulo de 90 graus em relação ao braço. Os ombros devem permanecer relaxados. Para isso, é importante verificar se eles não estão elevados ou com a musculatura entre o ombro e o pescoço contraída.
Altura do encosto da coluna lombar. Não tem importância o tamanho do encosto da cadeira, mas ele deve ser ajustado para que se encaixe na curvatura da coluna lombar. O encosto deve ser estofado (com material que permita a transpiração da pele), anatômico e com bordas arredondadas. A mesma regra vale para o assento da cadeira
Inclinação do encosto da cadeira. Esta regulagem deve ser feita constantemente, ou seja, a cadeira deve permitir que a pessoa fique com o encosto reto (90 graus) ou mude de posição quando se sentir cansada, permitindo uma inclinação maior que 100 graus. Esta condição é de suma importância, pois evita a postura “escorregada” na cadeira, quando a pessoa senta de forma inadequada (sobre o “sacro”). Ou seja, ela deve permanecer com a coluna reta e, toda a vez que cansar desta posição, ao invés de escorregar na cadeira deve regular a inclinação do encosto para que este fique mais para trás, permitindo o relaxamento necessário.
Pausas durante o expediente. O ideal é que as pausas sejam praticadas quando o trabalhador sentir necessidade. Contudo, algumas regrinhas podem ser válidas para se criar uma rotina e estabelecer um padrão para as empresas. Dessa forma, podemos lançar mão de dois tipos de pausa: a de maior duração, onde se recomenda fazer descansos de 10 a 15 minutos a cada hora trabalhada, e ainda a de pequena duração, que acontece ao longo do trabalho e tem duração de segundos.
Nas pausas maiores recomenda-se o alongamento dos braços. Caminhar alguns segundos, nem que seja uma volta no andar, também é importante para ativar a circulação das pernas.
Prática de atividades físicas: Caminhada, ciclismo, hidroginástica, hidroterapia, exercícios leves com pesos e supervisionados, alongamento e relaxamento, que ajudam a prevenir as doenças e a eliminar o stress causado pela pressão da rotina.
No dia 28/2 é o Dia Internacional de Prevenção às LER/DORT, e para deixar nossos leitores mais informados sobre essa doênça ocupacional a fisioterapeuta e ergonomista Claudia Rossi, do Cliv Solution Group, dá algumas dicas para manter a saúde do corpo e o bem-estar no trabalho.
De acordo com ela, o investimento em ergonomia no ambiente corporativo não significa apenas preocupação com a saúde dos funcionários e tem reflexos também no resultado do trabalho, já que mantém o bem-estar e a motivação das equipes. “Os custos com a melhoria das condições de trabalho são revertidos em benefício dos trabalhadores e impactam, diretamente, na produtividade das empresas”, explica a especialista. De acordo com o Instituto Nacional de Prevenção às LER/DORT, as companhias gastam R$ 90 mil por ano devido ao afastamento de funcionários.
Porém, segundo Claudia, para prevenir disfunções e/ou lesões como as inerentes às LER (Lesões por Esforços Repetitivos)/DORT (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho), tais como: síndrome do carpo, tendinites, tenossinovites, bursites, entre outros, não basta apenas trocar o mobiliário ou promover ginástica laboral. “O resultado só aparece se houver um trabalho sério de ergonomia que contemple melhorias nas condições relacionadas às atividades, organização do trabalho e qualidade de vida dos funcionários\", explica a fisioterapeuta. Veja algumas dicas para a prevenção dos DORT:
Altura de assento. Esta regulagem serve para que se apóiem corretamente os pés no chão e também para posicionar adequadamente os cotovelos na mesa. Ou seja, o assento da cadeira deve ficar numa altura em que os antebraços formem com a mesa um ângulo de 90 graus em relação ao braço. Os ombros devem permanecer relaxados. Para isso, é importante verificar se eles não estão elevados ou com a musculatura entre o ombro e o pescoço contraída.
Altura do encosto da coluna lombar. Não tem importância o tamanho do encosto da cadeira, mas ele deve ser ajustado para que se encaixe na curvatura da coluna lombar. O encosto deve ser estofado (com material que permita a transpiração da pele), anatômico e com bordas arredondadas. A mesma regra vale para o assento da cadeira
Inclinação do encosto da cadeira. Esta regulagem deve ser feita constantemente, ou seja, a cadeira deve permitir que a pessoa fique com o encosto reto (90 graus) ou mude de posição quando se sentir cansada, permitindo uma inclinação maior que 100 graus. Esta condição é de suma importância, pois evita a postura “escorregada” na cadeira, quando a pessoa senta de forma inadequada (sobre o “sacro”). Ou seja, ela deve permanecer com a coluna reta e, toda a vez que cansar desta posição, ao invés de escorregar na cadeira deve regular a inclinação do encosto para que este fique mais para trás, permitindo o relaxamento necessário.
Pausas durante o expediente. O ideal é que as pausas sejam praticadas quando o trabalhador sentir necessidade. Contudo, algumas regrinhas podem ser válidas para se criar uma rotina e estabelecer um padrão para as empresas. Dessa forma, podemos lançar mão de dois tipos de pausa: a de maior duração, onde se recomenda fazer descansos de 10 a 15 minutos a cada hora trabalhada, e ainda a de pequena duração, que acontece ao longo do trabalho e tem duração de segundos.
Nas pausas maiores recomenda-se o alongamento dos braços. Caminhar alguns segundos, nem que seja uma volta no andar, também é importante para ativar a circulação das pernas.
Prática de atividades físicas: Caminhada, ciclismo, hidroginástica, hidroterapia, exercícios leves com pesos e supervisionados, alongamento e relaxamento, que ajudam a prevenir as doenças e a eliminar o stress causado pela pressão da rotina.