No Brasil, aplicam-se os maiores juros no cartão de crédito no mundo. Não é à toa que é o setor financeiro é o mais lucrativo na economia nacional. No entanto, nem todos os consumidores pagam essas taxas. Isso porque 81% das transações são consideradas à vista e 70% das compras parceladas não incluem os juros. As informações são de uma pesquisa da Lafferty, consultoria britânica.
De acordo com a Anefac (Associação Nacional de Executivos e Finanças), os juros do cartão chegam a 238,3% ao ano. Todavia, apenas 29% do valor das faturas não são quitadas no dia do vencimento e acabam submetidas às taxas do crédito rotativo.
As organizações financeiras utilizam de diversos mecanismos para atrair os clientes, como o parcelamento de até 12 vezes sem juros e prazo de até 40 dias entre a compra e o pagamento. Esse tipo de estratégia incentiva às vendas do varejo, por conta disso, o crédito rotativo é usado para emergência. O problema é que, as taxas de juros da modalidade não são nada brandas.
Outra questão é o fato de que, no país, quem arca com os custos do parcelamento sem juros são os consumidores e os lojistas, através das tarifas como, por exemplo, anuidade e do processamento das transações. Nesses casos, 2,5% do valor é embolsado pelas empresas de cartões.
Fonte: SEEB/BA
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No Brasil, aplicam-se os maiores juros no cartão de crédito no mundo. Não é à toa que é o setor financeiro é o mais lucrativo na economia nacional. No entanto, nem todos os consumidores pagam essas taxas. Isso porque 81% das transações são consideradas à vista e 70% das compras parceladas não incluem os juros. As informações são de uma pesquisa da Lafferty, consultoria britânica.
De acordo com a Anefac (Associação Nacional de Executivos e Finanças), os juros do cartão chegam a 238,3% ao ano. Todavia, apenas 29% do valor das faturas não são quitadas no dia do vencimento e acabam submetidas às taxas do crédito rotativo.
As organizações financeiras utilizam de diversos mecanismos para atrair os clientes, como o parcelamento de até 12 vezes sem juros e prazo de até 40 dias entre a compra e o pagamento. Esse tipo de estratégia incentiva às vendas do varejo, por conta disso, o crédito rotativo é usado para emergência. O problema é que, as taxas de juros da modalidade não são nada brandas.
Outra questão é o fato de que, no país, quem arca com os custos do parcelamento sem juros são os consumidores e os lojistas, através das tarifas como, por exemplo, anuidade e do processamento das transações. Nesses casos, 2,5% do valor é embolsado pelas empresas de cartões.
Brasil é campeão na cobrança de juros de cartão, segundo pesquisa britânica
12/03/12
No Brasil, aplicam-se os maiores juros no cartão de crédito no mundo. Não é à toa que é o setor financeiro é o mais lucrativo na economia nacional. No entanto, nem todos os consumidores pagam essas taxas. Isso porque 81% das transações são consideradas à vista e 70% das compras parceladas não incluem os juros. As informações são de uma pesquisa da Lafferty, consultoria britânica.
De acordo com a Anefac (Associação Nacional de Executivos e Finanças), os juros do cartão chegam a 238,3% ao ano. Todavia, apenas 29% do valor das faturas não são quitadas no dia do vencimento e acabam submetidas às taxas do crédito rotativo.
As organizações financeiras utilizam de diversos mecanismos para atrair os clientes, como o parcelamento de até 12 vezes sem juros e prazo de até 40 dias entre a compra e o pagamento. Esse tipo de estratégia incentiva às vendas do varejo, por conta disso, o crédito rotativo é usado para emergência. O problema é que, as taxas de juros da modalidade não são nada brandas.
Outra questão é o fato de que, no país, quem arca com os custos do parcelamento sem juros são os consumidores e os lojistas, através das tarifas como, por exemplo, anuidade e do processamento das transações. Nesses casos, 2,5% do valor é embolsado pelas empresas de cartões.