O sistema financeiro em atuação no Brasil vai muito bem e não é de hoje. Além dos recordes em lucratividade, possui um dos mais altos spreads do mundo. A diferença entre o que os bancos gastam para captar dinheiro e quanto cobram para emprestar o dinheiro (spread) alcança 27,8% ao ano.



Para ter ideia, os spreads médios anuais da Argentina e do Chile são de 3,39% e 4,49%, respectivamente, segundo dados do FMI (Fundo Monetário Internacional). O pior é que o resultado da equação se mantém elevado no Brasil mesmo com as quedas da taxa básica de juros.



A Selic vem caindo, embora timidamente, desde agosto de 2011, quando passou de 12,5% para 12%, até alcançar o patamar atual de 9,75%. No mesmo período, no entanto, o spread para pessoas físicas subiu de 34,4% a.a. para 34,9% a.a. Para pessoas jurídicas alcançou 18,5% a.a. Spread elevado, juros bancários elevados. Em janeiro passado, segundo o Banco Central, a taxa do cheque especial estava em 185,9% a.a. e a do empréstimo pessoal em 50,3% a.a.



Por conta do descompasso entre a queda da Selic e os juros bancários, que diminui o crédito e prejudica a economia, o governo quer promover a concorrência entre as empresas, por meio da queda dos juros nos bancos públicos. As medidas já foram colocadas em prática e são muito bem-vindas.



Juros


No BB, os limites de crédito foram ampliados em R$ 26,8 bilhões para micro e pequenas empresas e em R$ 16,3 bilhões para pessoas físicas. Os juros para o financiamento dos veículos, por exemplo, tiveram redução de 19% sobre os valores cobrados hoje. Em geral, as linhas para a aquisição de bens e serviços de consumo caíram 45%.



A Caixa ficou de realizar nesta segunda-feira (09/04) um evento para divulgar medidas semelhantes nas linhas de crédito. O programa ganhará o nome de Caixa Melhor Crédito e será similar ao do BB, com diminuição das taxas para consumidores e para as pequenas e micro empresas.


"> O sistema financeiro em atuação no Brasil vai muito bem e não é de hoje. Além dos recordes em lucratividade, possui um dos mais altos spreads do mundo. A diferença entre o que os bancos gastam para captar dinheiro e quanto cobram para emprestar o dinheiro (spread) alcança 27,8% ao ano.



Para ter ideia, os spreads médios anuais da Argentina e do Chile são de 3,39% e 4,49%, respectivamente, segundo dados do FMI (Fundo Monetário Internacional). O pior é que o resultado da equação se mantém elevado no Brasil mesmo com as quedas da taxa básica de juros.



A Selic vem caindo, embora timidamente, desde agosto de 2011, quando passou de 12,5% para 12%, até alcançar o patamar atual de 9,75%. No mesmo período, no entanto, o spread para pessoas físicas subiu de 34,4% a.a. para 34,9% a.a. Para pessoas jurídicas alcançou 18,5% a.a. Spread elevado, juros bancários elevados. Em janeiro passado, segundo o Banco Central, a taxa do cheque especial estava em 185,9% a.a. e a do empréstimo pessoal em 50,3% a.a.



Por conta do descompasso entre a queda da Selic e os juros bancários, que diminui o crédito e prejudica a economia, o governo quer promover a concorrência entre as empresas, por meio da queda dos juros nos bancos públicos. As medidas já foram colocadas em prática e são muito bem-vindas.



Juros


No BB, os limites de crédito foram ampliados em R$ 26,8 bilhões para micro e pequenas empresas e em R$ 16,3 bilhões para pessoas físicas. Os juros para o financiamento dos veículos, por exemplo, tiveram redução de 19% sobre os valores cobrados hoje. Em geral, as linhas para a aquisição de bens e serviços de consumo caíram 45%.



A Caixa ficou de realizar nesta segunda-feira (09/04) um evento para divulgar medidas semelhantes nas linhas de crédito. O programa ganhará o nome de Caixa Melhor Crédito e será similar ao do BB, com diminuição das taxas para consumidores e para as pequenas e micro empresas.


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Notícias

BB e Caixa anunciam redução dos juros

10/04/12

O sistema financeiro em atuação no Brasil vai muito bem e não é de hoje. Além dos recordes em lucratividade, possui um dos mais altos spreads do mundo. A diferença entre o que os bancos gastam para captar dinheiro e quanto cobram para emprestar o dinheiro (spread) alcança 27,8% ao ano.



Para ter ideia, os spreads médios anuais da Argentina e do Chile são de 3,39% e 4,49%, respectivamente, segundo dados do FMI (Fundo Monetário Internacional). O pior é que o resultado da equação se mantém elevado no Brasil mesmo com as quedas da taxa básica de juros.



A Selic vem caindo, embora timidamente, desde agosto de 2011, quando passou de 12,5% para 12%, até alcançar o patamar atual de 9,75%. No mesmo período, no entanto, o spread para pessoas físicas subiu de 34,4% a.a. para 34,9% a.a. Para pessoas jurídicas alcançou 18,5% a.a. Spread elevado, juros bancários elevados. Em janeiro passado, segundo o Banco Central, a taxa do cheque especial estava em 185,9% a.a. e a do empréstimo pessoal em 50,3% a.a.



Por conta do descompasso entre a queda da Selic e os juros bancários, que diminui o crédito e prejudica a economia, o governo quer promover a concorrência entre as empresas, por meio da queda dos juros nos bancos públicos. As medidas já foram colocadas em prática e são muito bem-vindas.



Juros


No BB, os limites de crédito foram ampliados em R$ 26,8 bilhões para micro e pequenas empresas e em R$ 16,3 bilhões para pessoas físicas. Os juros para o financiamento dos veículos, por exemplo, tiveram redução de 19% sobre os valores cobrados hoje. Em geral, as linhas para a aquisição de bens e serviços de consumo caíram 45%.



A Caixa ficou de realizar nesta segunda-feira (09/04) um evento para divulgar medidas semelhantes nas linhas de crédito. O programa ganhará o nome de Caixa Melhor Crédito e será similar ao do BB, com diminuição das taxas para consumidores e para as pequenas e micro empresas.