A Caixa Econômica Federal inovou: irá abrir sábado, 12/5/12 . O que parece ser um avanço nas relações com o cliente, na verdade é um retrocesso nas condições de trabalho dos seus funcionários. O Sindicato está certo de que essa atitude do Banco abre um grave precedente para que os bancários trabalhem ainda mais.
É uma necessidade imperiosa matar esse mal pela raiz, porque essa medida é uma amostra de algo muito maior, mais sério e prejudicial aos bancários: transformá-los em comerciários. Sobre esse assunto, o Sindicato publicou, recentemente, uma cartilha intitulada BANCÁRIO NÃO É VENDEDOR, e entregou a todos os bancários de nossa base sindical. Por isso, quem ainda não leu, precisa ler para tomar consciência do risco que corremos, porque todos os prejuízos que tivemos e as perdas de direitos que nos garfaram começaram assim, como algo bom, como uma vantagem. E todos sabem que \"as boas intenções\" só nos trouxeram aumento da carga de trabalho, retirada de direitos, redução salarial, pressão e adoecimento.
Aos colegas que veem esta remuneração como uma renda extra, alertamos que isso é apenas o começo de um processo de mais arrocho, em que cada vez mais os bancários estarão reféns das horas extras e das comissões. Aos gerentes que vão trabalhar para compensar em folgas, alertamos que os seus direitos estão sendo suprimidos também, pois deverão compensar em datas que não respeitam a conveniência do trabalhador.
A redução nos juros e spread nos bancos é uma medida favorável à população. No entanto, se o Banco tem a necessidade de abrir mais horas para atender à demanda dos clientes, é necessário contratar mais funcionários.
É verdade que ninguém está obrigado a trabalhar aos sábados, nem iniciar o expediente mais cedo. Por que, então, aceitam trabalhar nessas condições? Será que estão sendo assediados? Ameaçados com suas comissões? O imediatismo mais uma vez surge como salvação para resolver, temporariamente, o pagamento de dívidas atrasadas, isto é, sair um pouco do sufoco provocado pelas péssimas condições salariais. Mas o que o bancário precisa é lutar pela melhoria das condições de trabalho, por uma melhor remuneração e mais contratações.
O Sindicato se posiciona contrário à abertura aos sábados, contra a abertura do expediente mais cedo sem o aumento do atual quadro de funcionários, contra a extrapolação da jornada de trabalho. Bancário não é comerciário! O Sindicato conclama os bancários a lutarem por melhor remuneração, por mais contratações, pelo fim da precarização do trabalho e da terceirização.
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Aos colegas que veem esta remuneração como uma renda extra, alertamos que isso é apenas o começo de um processo de mais arrocho, em que cada vez mais os bancários estarão reféns das horas extras e das comissões. Aos gerentes que vão trabalhar para compensar em folgas, alertamos que os seus direitos estão sendo suprimidos também, pois deverão compensar em datas que não respeitam a conveniência do trabalhador.
A redução nos juros e spread nos bancos é uma medida favorável à população. No entanto, se o Banco tem a necessidade de abrir mais horas para atender à demanda dos clientes, é necessário contratar mais funcionários.
É verdade que ninguém está obrigado a trabalhar aos sábados, nem iniciar o expediente mais cedo. Por que, então, aceitam trabalhar nessas condições? Será que estão sendo assediados? Ameaçados com suas comissões? O imediatismo mais uma vez surge como salvação para resolver, temporariamente, o pagamento de dívidas atrasadas, isto é, sair um pouco do sufoco provocado pelas péssimas condições salariais. Mas o que o bancário precisa é lutar pela melhoria das condições de trabalho, por uma melhor remuneração e mais contratações.
O Sindicato se posiciona contrário à abertura aos sábados, contra a abertura do expediente mais cedo sem o aumento do atual quadro de funcionários, contra a extrapolação da jornada de trabalho. Bancário não é comerciário! O Sindicato conclama os bancários a lutarem por melhor remuneração, por mais contratações, pelo fim da precarização do trabalho e da terceirização.
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É uma necessidade imperiosa matar esse mal pela raiz, porque essa medida é uma amostra de algo muito maior, mais sério e prejudicial aos bancários: transformá-los em comerciários. Sobre esse assunto, o Sindicato publicou, recentemente, uma cartilha intitulada BANCÁRIO NÃO É VENDEDOR, e entregou a todos os bancários de nossa base sindical. Por isso, quem ainda não leu, precisa ler para tomar consciência do risco que corremos, porque todos os prejuízos que tivemos e as perdas de direitos que nos garfaram começaram assim, como algo bom, como uma vantagem. E todos sabem que \"as boas intenções\" só nos trouxeram aumento da carga de trabalho, retirada de direitos, redução salarial, pressão e adoecimento.
Aos colegas que veem esta remuneração como uma renda extra, alertamos que isso é apenas o começo de um processo de mais arrocho, em que cada vez mais os bancários estarão reféns das horas extras e das comissões. Aos gerentes que vão trabalhar para compensar em folgas, alertamos que os seus direitos estão sendo suprimidos também, pois deverão compensar em datas que não respeitam a conveniência do trabalhador.
A redução nos juros e spread nos bancos é uma medida favorável à população. No entanto, se o Banco tem a necessidade de abrir mais horas para atender à demanda dos clientes, é necessário contratar mais funcionários.
É verdade que ninguém está obrigado a trabalhar aos sábados, nem iniciar o expediente mais cedo. Por que, então, aceitam trabalhar nessas condições? Será que estão sendo assediados? Ameaçados com suas comissões? O imediatismo mais uma vez surge como salvação para resolver, temporariamente, o pagamento de dívidas atrasadas, isto é, sair um pouco do sufoco provocado pelas péssimas condições salariais. Mas o que o bancário precisa é lutar pela melhoria das condições de trabalho, por uma melhor remuneração e mais contratações.
O Sindicato se posiciona contrário à abertura aos sábados, contra a abertura do expediente mais cedo sem o aumento do atual quadro de funcionários, contra a extrapolação da jornada de trabalho. Bancário não é comerciário! O Sindicato conclama os bancários a lutarem por melhor remuneração, por mais contratações, pelo fim da precarização do trabalho e da terceirização.