A guerra de propaganda entre os grandes bancos brasileiros ? toda semana um deles anuncia na TV que "abaixou os juros" -- não passa disso, de puro marketing, de enganação.
Enquanto a taxa Selic permaneceu, durante muitos anos, nas alturas, os bancos fizeram a farra em cima dos pobres clientes. Afinal, o Brasil era "o país com os juros mais altos do mundo". Mas, com o agravamento da crise internacional e o risco de ela afetar a economia brasileira, a presidente Dilma não teve outra saída a não ser ordenar ao Banco Central a derrubada paulatina da taxa Selic. Isso começou em agosto. Recentemente, ordenou à Caixa e ao BB que também baixassem os juros. Só depois disso é que os outros bancos, os privados, fizeram o mesmo.
Mas, isso, só na propaganda, porque na realidade, na hora de conseguir melhores taxas de juros, os clientes são obrigados a ceder a um monte de exigências por parte dos bancos. E essas exigências, muitas vezes, não compensam, deixam o crédito até mais caro.
Tarifas
A ProTeste, Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, fez um levantamento junto ao BC, comparando as tarifas cobradas em 2 de abril e em 14 de maio, após os cortes nos juros. E os dados mostram que os bancos privados, após anunciarem as reduções nas taxas de juros para empréstimos, subiram algumas das tarifas de serviços mais usados pelos consumidores. Claro! Banqueiro não é bobo.
As tarifas cobradas para saques de conta corrente e poupança (feitos no guichê além do mínimo permitido gratuitamente) subiram 11,88% e os extratos mensais feitos no caixa ou por outras formas de atendimento pessoal (após o mínimo oferecido gratuitamente) tiveram alta de 14,21% na média. A tarifa que mais aumentou foi a cobrada para venda de cheque de viagem ou emissão de cartão pré-pago em moeda estrangeira. A tarifa mais que dobrou: passou de R$ 21,2 para R$ 42,67 (aumento de 101,27%).
Segundo a ProTeste, os bancos condicionam a oferta dos juros menores no crédito à adesão a um pacote com tarifas mais elevadas. "A diferença de tarifa mensal no empréstimo pode dar um valor expressivo, em alguns casos até tornar o empréstimo mais caro do que nas condições anteriores", afirma Verônica Dutt-Ross, economista da associação.
Enquanto a taxa Selic permaneceu, durante muitos anos, nas alturas, os bancos fizeram a farra em cima dos pobres clientes. Afinal, o Brasil era "o país com os juros mais altos do mundo". Mas, com o agravamento da crise internacional e o risco de ela afetar a economia brasileira, a presidente Dilma não teve outra saída a não ser ordenar ao Banco Central a derrubada paulatina da taxa Selic. Isso começou em agosto. Recentemente, ordenou à Caixa e ao BB que também baixassem os juros. Só depois disso é que os outros bancos, os privados, fizeram o mesmo.
Mas, isso, só na propaganda, porque na realidade, na hora de conseguir melhores taxas de juros, os clientes são obrigados a ceder a um monte de exigências por parte dos bancos. E essas exigências, muitas vezes, não compensam, deixam o crédito até mais caro.
Tarifas
A ProTeste, Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, fez um levantamento junto ao BC, comparando as tarifas cobradas em 2 de abril e em 14 de maio, após os cortes nos juros. E os dados mostram que os bancos privados, após anunciarem as reduções nas taxas de juros para empréstimos, subiram algumas das tarifas de serviços mais usados pelos consumidores. Claro! Banqueiro não é bobo.
As tarifas cobradas para saques de conta corrente e poupança (feitos no guichê além do mínimo permitido gratuitamente) subiram 11,88% e os extratos mensais feitos no caixa ou por outras formas de atendimento pessoal (após o mínimo oferecido gratuitamente) tiveram alta de 14,21% na média. A tarifa que mais aumentou foi a cobrada para venda de cheque de viagem ou emissão de cartão pré-pago em moeda estrangeira. A tarifa mais que dobrou: passou de R$ 21,2 para R$ 42,67 (aumento de 101,27%).
Segundo a ProTeste, os bancos condicionam a oferta dos juros menores no crédito à adesão a um pacote com tarifas mais elevadas. "A diferença de tarifa mensal no empréstimo pode dar um valor expressivo, em alguns casos até tornar o empréstimo mais caro do que nas condições anteriores", afirma Verônica Dutt-Ross, economista da associação.
A guerra de propaganda entre os grandes bancos brasileiros ? toda semana um deles anuncia na TV que "abaixou os juros" -- não passa disso, de puro marketing, de enganação.
Enquanto a taxa Selic permaneceu, durante muitos anos, nas alturas, os bancos fizeram a farra em cima dos pobres clientes. Afinal, o Brasil era "o país com os juros mais altos do mundo". Mas, com o agravamento da crise internacional e o risco de ela afetar a economia brasileira, a presidente Dilma não teve outra saída a não ser ordenar ao Banco Central a derrubada paulatina da taxa Selic. Isso começou em agosto. Recentemente, ordenou à Caixa e ao BB que também baixassem os juros. Só depois disso é que os outros bancos, os privados, fizeram o mesmo.
Mas, isso, só na propaganda, porque na realidade, na hora de conseguir melhores taxas de juros, os clientes são obrigados a ceder a um monte de exigências por parte dos bancos. E essas exigências, muitas vezes, não compensam, deixam o crédito até mais caro.
Tarifas
A ProTeste, Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, fez um levantamento junto ao BC, comparando as tarifas cobradas em 2 de abril e em 14 de maio, após os cortes nos juros. E os dados mostram que os bancos privados, após anunciarem as reduções nas taxas de juros para empréstimos, subiram algumas das tarifas de serviços mais usados pelos consumidores. Claro! Banqueiro não é bobo.
As tarifas cobradas para saques de conta corrente e poupança (feitos no guichê além do mínimo permitido gratuitamente) subiram 11,88% e os extratos mensais feitos no caixa ou por outras formas de atendimento pessoal (após o mínimo oferecido gratuitamente) tiveram alta de 14,21% na média. A tarifa que mais aumentou foi a cobrada para venda de cheque de viagem ou emissão de cartão pré-pago em moeda estrangeira. A tarifa mais que dobrou: passou de R$ 21,2 para R$ 42,67 (aumento de 101,27%).
Segundo a ProTeste, os bancos condicionam a oferta dos juros menores no crédito à adesão a um pacote com tarifas mais elevadas. "A diferença de tarifa mensal no empréstimo pode dar um valor expressivo, em alguns casos até tornar o empréstimo mais caro do que nas condições anteriores", afirma Verônica Dutt-Ross, economista da associação.