Os três maiores bancos privados em atuação no Brasil pagaram R$ 808 milhões a diretores e altos executivos no ano passado. O Bradesco distribuiu R$ 451 milhões, o Santander, R$ 246 milhões, e o Itaú nada menos do que R$ 111 milhões.

O levantamento foi feito pelo Valor Econômico, com base na documentação apresentada por 206 companhias abertas brasileiras. O negócio é tão bom que as empresas ocupam as primeiras colocações da pesquisa. A lista ainda tem o Banco do Brasil, na 23ª posição, com R$ 29 milhões.

Os dados revelam ainda a distribuição per capita e o Itaú ganha disparado de todos os demais bancos. A organização financeira pagou para cada executivo R$ 7,5 milhões. Enquanto isso, os bancários recebem salários de miséria e ainda têm de conviver com o medo da demissão.

O maior banco privado do país está, há mais de ano, promovendo uma série de demissões. Foram mais de cinco mil até hoje. Para piorar, agora a empresa tem obrigado os funcionários dos shoppings a trabalharem mais. Ao invés de abrir das 10h às 16h, as unidades abrem das 12h às 20h, extrapolando a carga horária e desrespeitando a lei, que prevê seis horas de atendimento bancário.

Os problemas, no entanto, não se resumem ao Itaú. Os trabalhadores dos demais bancos também recebem baixa remuneração e sofrem diariamente com as metas, a pressão, o assédio moral e a sobrecarga de trabalho.



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O levantamento foi feito pelo Valor Econômico, com base na documentação apresentada por 206 companhias abertas brasileiras. O negócio é tão bom que as empresas ocupam as primeiras colocações da pesquisa. A lista ainda tem o Banco do Brasil, na 23ª posição, com R$ 29 milhões.

Os dados revelam ainda a distribuição per capita e o Itaú ganha disparado de todos os demais bancos. A organização financeira pagou para cada executivo R$ 7,5 milhões. Enquanto isso, os bancários recebem salários de miséria e ainda têm de conviver com o medo da demissão.

O maior banco privado do país está, há mais de ano, promovendo uma série de demissões. Foram mais de cinco mil até hoje. Para piorar, agora a empresa tem obrigado os funcionários dos shoppings a trabalharem mais. Ao invés de abrir das 10h às 16h, as unidades abrem das 12h às 20h, extrapolando a carga horária e desrespeitando a lei, que prevê seis horas de atendimento bancário.

Os problemas, no entanto, não se resumem ao Itaú. Os trabalhadores dos demais bancos também recebem baixa remuneração e sofrem diariamente com as metas, a pressão, o assédio moral e a sobrecarga de trabalho.



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Notícias

Bancos pagam R$ 808 milhoes para executivos

04/06/12

Os três maiores bancos privados em atuação no Brasil pagaram R$ 808 milhões a diretores e altos executivos no ano passado. O Bradesco distribuiu R$ 451 milhões, o Santander, R$ 246 milhões, e o Itaú nada menos do que R$ 111 milhões.

O levantamento foi feito pelo Valor Econômico, com base na documentação apresentada por 206 companhias abertas brasileiras. O negócio é tão bom que as empresas ocupam as primeiras colocações da pesquisa. A lista ainda tem o Banco do Brasil, na 23ª posição, com R$ 29 milhões.

Os dados revelam ainda a distribuição per capita e o Itaú ganha disparado de todos os demais bancos. A organização financeira pagou para cada executivo R$ 7,5 milhões. Enquanto isso, os bancários recebem salários de miséria e ainda têm de conviver com o medo da demissão.

O maior banco privado do país está, há mais de ano, promovendo uma série de demissões. Foram mais de cinco mil até hoje. Para piorar, agora a empresa tem obrigado os funcionários dos shoppings a trabalharem mais. Ao invés de abrir das 10h às 16h, as unidades abrem das 12h às 20h, extrapolando a carga horária e desrespeitando a lei, que prevê seis horas de atendimento bancário.

Os problemas, no entanto, não se resumem ao Itaú. Os trabalhadores dos demais bancos também recebem baixa remuneração e sofrem diariamente com as metas, a pressão, o assédio moral e a sobrecarga de trabalho.