Os dados foram divulgados dia 9 de agosto pelo presidente da
instituição, Jorge Hereda. "Com este resultado, que é o maior lucro da
história do banco, conseguimos provar que estamos com a estratégia
correta ao reduzir os juros em 31% e aumentar a base de crédito,
mantendo a inadimplência sob controle", disse Hereda.
Segundo ele, a taxa de inadimplência está estável em 2,04%, em
comparação a junho do ano passado. De acordo com o balanço, a
instituição injetou na economia R$ 226 bilhões, incluindo as
contratações de crédito, os repasses de benefícios sociais e
investimentos.
A provisão para créditos de liquidação duvidosa subiu para R$ 10,207
bilhões, o que representa um crescimento de 28,16% em relação ao
primeiro semestre do ano passado, que foi de R$ 7,964 bilhões.
Mais empregos
Segundo análise do Dieese, o balanço do primeiro semestre aponta um
total de 89.035 empregados, o que representa a geração de 4.615 empregos
em comparação com o mesmo período de 2011, quando o banco tinha 84.420
trabalhadores, um crescimento de 5,47%.
Os dados revelam também o aumento de 7,93% no número de agências, que
totalizaram 2.409 ao final do primeiro semestre, representando a
abertura de 177 dependências em relação ao mesmo período do ano passado,
quando a empresa somava 2.232.
Fonte: Seeb/RN com informações da Contraf/CUT e Dieese ">
A Caixa Econômica Federal atingiu lucro líquido de R$ 2,8 bilhões no primeiro semestre deste ano - expansão de 25,2% em comparação ao obtido no mesmo período do ano passado. O desempenho foi atribuído ao resultado das operações de crédito, cujo saldo alcançou R$ 297,6 bilhões em junho, o que corresponde a crescimento de 44,6% em 12 meses.
Esse é o maior lucro da história do Banco, resultado da exploração e adoecimento dos bancários em todo o país. A CAIXA é, hoje, uma das piores empresas para se trabalhar devido à cobrança absurda por metas e o assédio moral. No Rio Grande do Norte, as queixas são muitas dos trabalhadores. "O que a CAIXA vem fazendo com os trabalhadores do RN e de outros estados é um verdadeiro massacre", afirmou a coordenador geral do Sindicato e funcionária da CAIXA, Marta Turra.