O consumidor está mais preocupado com o bolso. Tentando evitar pagar um valor alto em tarifas, caiu o número de correntistas com mais de uma conta corrente aberta, segundo um estudo realizado pelo Instituto Fractal de Análises de Mercado.
A pesquisa foi feita com dois grupos de usuários: com renda mensal superior a R$ 4 mil e outro com renda entre R$ 800 e R$ 4 mil. No caso desse segundo grupo, em 2010, 1,39 pessoa mantinha, em média, uma conta corrente aberta. Em 2011 esse número caiu para 1,31, e, no ano passado, chegou a 1,11. Entre os usuários de alta renda, em 2010, a média era de 1,89; em 2011 de 1,83, e, em 2012, caiu para 1,80.
O que levam em consideração
Solidez e localização da agência são os primeiros itens considerados pelo consumidor na hora de escolher um banco, segundo a Fractal.
O primeiro de alta renda possui algumas desconfianças em relação ao banco, como fraudes, falência e falta de segurança nas transações. Foram entrevistadas 2.640 pessoas nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Brasília, Campinas, Salvador e Recife.
Os motivos que levam os correntistas de alta renda a escolherem banco:
1. Solidez da instituição
2. Localização das agências (proximidade)
3. Isenção ou redução de tarifas
4. Rapidez no atendimento
5. Simpatia com a marca
6. Atendimento personalizado (fidelização)
7. Bom atendimento dos demais funcionários da agência
8. Agências alocadas em diversas regiões do país
9. Taxas de juros compatíveis e adequadas
10. Menos burocracia nas operações
O segundo perfil prefere bancos que ofereçam simpatia e atendimento mais próximo, pois se sente mais seguro quando recebe uma atenção maior. Foram entrevistadas 6.700 pessoas nas cidades de São Paulo (capital, Osasco, Campinas, Santos, São José dos Campos, Ribeirão Preto, Mogi das Cruzes, Sorocaba e Guarulhos), Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Caxias do Sul, Curitiba, Londrina, Florianópolis, Joinville, Blumenau, Salvador, Recife, Fortaleza, Maceió, João Pessoa, Natal, Vitória, Brasília, Goiânia, Campo Grande, Belém e Manaus.
Fonte: O Estado de S. Paulo
