Só está faltando o chicote. Em pleno século XXI parece que alguns chefes ainda não entenderam que não é assediando e coagindo empregados que se ampliam metas e ganham prêmios.
Um exemplo da prática intimidatória e de coação são as reuniões que estão sendo feitas pelo novo gerente da superintendência operacional Norte/Nordeste do Itaú, Felipe Amador. O GSO tenta ‘‘motivar’’ seus funcionários a bater metas e alcançar prêmios através de ameaças de demissão.
Com a desculpa de que é ‘‘mal-acostumado’’ a alcançar altas metas, ele diz que funcionário que não convencer clientes a adquirir produtos não interessa a ele.
Felipe vem dando orientações de como os caixas devem fazer para se negar a receber depósitos de baixo valor e boletos de outros bancos. Ensinando inclusive métodos de mentir para o cliente mostrando que o documento é inválido.
Uma das ameaças mais grave é contra funcionários que fizerem hora extra fora do rodízio. Ele diz que esses bancários serão transferidos para agências distantes de suas residências.
Horas extras estão sendo compensadas descumprindo o acordo coletivo de trabalho.
Esse gerente vem criando um verdadeiro clima de insegurança entre os funcionários que sabem que metas não cumpridas, independentemente do tamanho das agências, serão motivos de mais demissões.