O Sindicato dos Bancários do Rio Grande do Norte realizou na tarde desta quinta-feira, 11, um Ato público em frente ao Bradesco da avenida Rio Branco em lembrança ao Golpe Militar de 1964. O objetivo era não deixar esse momento trágico da história brasileira cair no esquecimento e denunciar os financiadores do regime, entre eles o Bradesco.
O Ato contou com a presença, além do SEEB RN, de representantes da Assembleia Nacional dos Estudantes Livre (ANEL), PSTU e do mandato da vereadora Amanda Gurgel.
O diretor do sindicato dos bancários, Juary Chagas relembrou que a Comissão da Verdade implantada pelo governo federal visa apenas contar a história dos anos de chumbo, e não necessariamente punir os torturadores do período. “Este debate não pode ser colocado pa5ra debaixo do tapete, o debate tem que ser público”, afirmou.
Para Gilberto Monteiro, diretor do SEEB RN, falou sobre o financiamento feito pelas grandes instituições financeiras ao regime militar. “Não podemos esquecer desse período que retirou direitos e molestou tantos militantes”, disse.
Os diretores do Sindicato aproveitaram para distribuir uma nota pública denunciando o assédio que ocorre dentro do Bradesco e as demissões injustificadas que vêm ocorrendo nos últimos dias.
