Notícias

Jornada de Lutas em Brasília

16/04/13

No dia 24 de abril, a CSP-Conlutas e diversas organizações – A CUT Pode Mais, CNTA, Cobap, Condsef, CPERS e entidades nacionais e sindicatos locais – estão organizando uma grande marcha em Brasília, uma Jornada de Lutas.

 

O objetivo é defender os direitos sociais e trabalhistas e denunciar a política econômica do governo federal que resulta nesses ataques.

 

O Sindicato dos Bancários do RN participará do evento pois entende que é muito importante unificar o movimento dos trabalhadores neste momento, mas lamenta que essa seja a atividade mais importante do semestre para a Conlutas, quando a conjuntura de crise econômica, aumento do endividamento das famílias, da inflação e a política de arrocho do governo exige uma resposta muito maior dos trabalhadores.

                Temos que aproveitar a marcha para dar um ponta pé inicial para que, de fato, possamos unificar as campanhas salariais das categorias com a mesma data base.

                Devemos iniciar o debate na base para que possamos organizar um dia de paralisação no país contra o aumento do custo de vida que já está sendo sentido por toda a população. 

 

A plataforma política que foi aprovada pelas entidades que participam desta jornada é a seguinte:

 

- Contra o ACE (Acordo Coletivo Especial) e a precarização no trabalho;

 

- Fim do fator previdenciário / Anulação da reforma da previdência de 2003 / Defesa da aposentadoria e da previdência pública;

 

- Reforma agrária já / Respeito aos direitos dos assalariados rurais / Apoio à luta dos trabalhadores do campo contra o latifúndio e o agronegócio;

 

- Em defesa do direito à moradia digna / Chega de violência contra pobres e negros;

 

- Em defesa dos servidores (as) públicos (as);

 

- Aumento geral dos salários;

 

- Adoção imediata da convenção 158 da OIT / Em defesa do emprego / Redução da jornada e trabalho, sem redução salarial;

 

- Em defesa da educação e da saúde públicas;

 

- Respeito aos povos indígenas e quilombolas;

 

- Contra as privatizações / Defesa do patrimônio e dos recursos naturais do Brasil;

 

- Suspensão do pagamento da dívida externa e interna aos grandes especuladores;

 

- Contra a criminalização das lutas e dos movimentos sociais;

 

- Contra o novo código florestal / Em defesa do meio ambiente;

 

- Contra toda forma de discriminação e opressão.