Processos de modernização demandam por reestruturações motivadas, objetivas e focadas. Não tem sido o caso no Banco do Nordeste do Brasil, no qual os funcionários têm vivido dias de ansiedade e incertezas, em função de um plano de REESTRUTURAÇÃO lançado com pompa, mas em clima de terror e suspense pela Diretoria da Instituição.
Milhares de funcionários não sabem como ficará sua situação, uma vez que os desdobramentos têm se dado a conta gotas, gerando inúmeras especulações e boatos que circulam na “Rádio Peão”, dando conta do efeito dominó e do rodízio de cadeiras de cima prá baixo, nessa taba que tem mais caciques do que índios.
O BNB, bem como todos os públicos, aguarda há décadas por reestruturação e melhoria nas condições de trabalho e de atendimento ao cliente (como no parque tecnológico), por tratamento isonômico e equiparação de remuneração entre funcionários da Direção Geral e das Agências (idem entre antigos e novos), no seu Plano de Funções, modificação nos critérios dos processos de concorrência interna, e implantação de política de pessoal que consiga atrair e reter talentos adequadamente remunerados.
Tal fato tem se agravado desde que o BNB passou a ser tratado pelo Governo Federal como moeda de troca com a base aliada, desconstruindo a percepção do papel da instituição em ser Agente de Desenvolvimento e de Combate às Desigualdades Sociais, bem como a importância dos funcionários e da sociedade nordestina neste contexto, pois querem transformar a instituição em um banco de varejo.
Espera-se que a empresa dê respostas a problemas históricos uma aposentadoria digna, o rombo da Caixa de Previdência e o congelamento de benefícios (causa e efeito), ao invés de disputar com Alfred Hitchcock quem faz o roteiro de maior suspense.