A Fenaban apresentou nesta quinta-feira, 5 de setembro, sua proposta econômica para o Comando Nacional de Negociação os banqueiros apresentaram apenas 6,1% de reajuste (reposição da inflação prevista) sobre os salários, os pisos, a PLR e demais verbas de caráter salarial. As outras demandas não tiveram avanço.
O ataque foi tão grave que até a Contraf-CUT aponta para uma radicalização do movimento e divulgou um calendário de lutas.
Os banqueiros não apresentaram qualquer proposta para aumento real de salário, aumento real sobre os pisos, melhoria da PLR, criação de novas vagas de emprego, avanços para a saúde dos trabalhadores, condições de trabalho, fim das metas abusivas e do assédio moral, segurança bancária ou igualdade de oportunidades. Todos estes, pontos da pauta nacional.
A proposta do Comando Nacional é que a greve seja deflagrada no dia 19 de setembro.
12 de setembro - Assembleias em todo o país para rejeitar a proposta e decretar greve por tempo indeterminado a partir do dia 19.
17 - Todos a Brasília para pressionar os deputados federais durante a audiência pública sobre o PL 4330 no plenário da Câmara.
18 - Assembleia organizativa para encaminhar a greve.
19 - Deflagração da greve nacional dos bancários por tempo indeterminado.