O governo Dilma anunciou que aumentou de 20% para 30% o teto de participação estrangeira no Banco do Brasil. Isso significa que, além da privatização assolar o maior banco brasileiro, o PT está entregando o BB a banqueiros e especuladores internacionais, agredindo a soberania nacional de uma das maiores empresas sob controle público e patrimônio dos brasileiros.
Este entreguismo continua a trajetória iniciada por FHC, que autorizou um controle estrangeiro de até 5,6%. Se o PSDB iniciou o processo, o PT, por sua vez, foi ainda muitíssimo mais longe. Lula, logo no seu primeiro mandato, em maio de 2006, entregou aos estrangeiros a possibilidade de controlar até 12,5%! No 2º mandato, Lula repetiu a dose, ampliando em 2009 o percentual para 20%!
Nesta operação, o governo Lula autorizou a emissão de American Depositary Receipts (ADRs) pelo Banco do Brasil. Os ADRs são títulos usados por empresas não-americanas para captar recursos no mercado dos Estados Unidos. Ou seja, a “permissão” de maior controle para estrangeiros não se resume apenas a isso. Lula simplesmente entregou até 20% ao capital internacional, em particular aos interesses norteamericanos.
O decreto de Dilma, agora, só agrava a situação. Dilma entrega mais 10% aos controladores internacionais! E faz isso de forma desesperada e sem nenhuma discussão, pois o limite de 20% já estava completamente esgotado aos estrangeiros. Em maio, essa participação chegou a 19,97%!
Esta ação é uma entrega escandalosa do patrimônio de uma das maiores empresas brasileiras que existe. Dilma já privatizou portos, aeroportos, rodovias, ferrovias, petróleo e gás. Não escapa nada da fúria entreguista do PT, que já supera o PSDB em termos de alienação do patrimônio público.
Sua mais nova, mas não inédita, vítima, é o Banco do Brasil. Um banco que daqui a pouco pode precisar mudar de nome, pois cada vez menos tem algo de brasileiro.
