De acordo com a mais recente Pesquisa de Emprego Bancário- realizada pelo Departamento Intersindical de Estudos Sócio-Econômicos (Dieese) com base nos números do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged) - do começo do ano até o final de outubro o sistema financeiro nacional fechou 2.611 postos de trabalho.
Se a Caixa Econômica Federal, que contratou 4.676 trabalhadores, for excluída do cálculo, constata-se que os demais bancos fecharam 7.287 empregos. Até o BB, que em nove meses reduziu em 1.827 o número de funcionários, contribui com esse resultado escandaloso.
Além dos cortes, o sistema financeiro aplica furiosamente a política da rotatividade de mão de obra, mandando pro olho da rua os bancários com mais tempo de serviços prestados, e, portanto, com maiores salários, para colocar em seus lugares novos escriturários, que recebem o piso da categoria.
O PT, aliado aos grandes banqueiros, impede que o Brasil assine a Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas.
Satãder e Mercantil, os campeões
No RN o campeão de demissões é o Satãder, seguido de perto pelo Mercantil (reflexo das demissões nacionais feitas por este banco). Além de terem que lidar com a pressão, péssimas condições de trabalho e adoecimentos, os bancários do Satãder vivem a apreensão de perder seus empregos repentinamente.
O SEEB RN continua na luta, coibindo as demissões de bancários adoecidos e as falsas acusações feitas aos trabalhadores.
