A agência Jaguarari do Banco do Brasil há alguns anos tem sido destaque no Luta Bancária em virtude do estilo de gestão de alguns administradores.
Se no passado recente uma famosa gestora segmentou pejorativamente aquela Unidade em zona norte e zona sul, ao privilegiar, segundo os próprios funcionários, o seu grupo, o clima na atual gestão de Robson Barbosa não tem agradado grande parte dos empregados.
A gestão de Robson, segundo alguns de seus colegas, tem a marca das ameaças para forçar – e não motivar – o cumprimento das metas, que passaram a ser cobradas mensalmente. A pressão aumentou, acompanhada de dia para cumprimento das metas e do aviso verbal de futuro descomissionamento, caso os gerentes não “entreguem a encomenda” no final do mês.
Dois fatos lamentáveis ocorreram na recente gestão de Robson. Sem quadro de funcionários e sem suportar tanta pressão, um gerente de relacionamento entregou a função. O outro foi o descomissionamento de uma assistente de negócio, adoecida no trabalho, logo após superar o 90º dia de licença de saúde, uma decisão injusta e desumana, levando em conta apenas os interesses econômicos do Banco.
Os diretores Gilberto Monteiro e Wellington Medeiros estiveram com o gerente Robson. Ele argumentou que também é cobrado pelos resultados da agência e que, caso não performe, poderá sofrer as consequências. Para o Sindicato nada justifica ameaçar os trabalhadores a cumprirem as metas absurdas que o Banco impõe, agora, a cada mês. É... o clima na Jaguarari continua cinzento!