1 – Defendemos um novo modelo de previdência, em que todos os trabalhadores possam se aposentar com o salário integral e sob a forma solidária de assistência. Lutamos pela correção dos benefícios pagos pelo INSS, porque eles estão cada vez mais achatados e assim acabam onerando a Funcef e arrochando o padrão de vida dos aposentados.
2 – Lutamos pela manutenção dos direitos dos integrantes do REG/Replan, de Benefício Definido, sem que haja nenhuma discriminação a estes colegas que são coagidos a entregar este seu direito, muitas vezes de forma ilegal, com a restrição a PSIs, reajustes salariais e promoções. Os colegas ficaram congelados no defasado PCS 89 e nas funções de confiança do PCC, não lhes sendo permitido ascenderem à ESU (carreira administrativa) e a NES (carreira profissional) do PCS 98 e nem aos cargos comissionados do PFG.
3 – Estudaremos alternativas para viabilizar a abertura de um plano de Benefício Definido a todos os funcionários. Este direito não pode morrer com os membros do REG/Replan, e esta conquista nos foi retirada em um grave ataque do governo da época, da administração da Caixa e da maioria do movimento sindical, ligado à Contraf/CUT, cujas correntes se dividem em apoios às Chapas 1 e 2 nesta eleição. Defendemos a isonomia de salários, de direitos e de alternativas previdenciárias!
4 – Faremos tudo pela incorporação imediata de quem está no REB ao Novo Plano. Há cerca de 10 mil colegas no REB, mais suscetíveis a perdas econômicas em um plano que não recebe novas adesões e que gera custos administrativos redobrados à FUNCEF, visto que seu modelo de Contribuição Definida é idêntico ao Novo Plano. O “corpo mole” que explica que esta solução não seja aplicada imediatamente se deve aos interesses daqueles que querem economizar em cima dos direitos dos funcionários, que podem contribuir no máximo com 7% do salário no REB, enquanto no Novo Plano o participante pode optar entre uma alíquota de 5% a 12%, sendo a CAIXA obrigada a contribuir paritariamente. Nestes e em outros casos, há que se reconhecer um evidente conflito de interesses entre a patrocinadora CAIXA e os participantes, seus empregados. E nós, da Chapa 4 - FUNCEF PELA BASE, representamos o interesse da base, dos empregados e não do patrão. É isso que nos distingue de todas as demais chapas, seja as que são vinculadas à estrutura sindical tradicionalmente aderida ao governo, seja a quem enxerga na gestão da Funcef um mero exercício de contabilidade.
6 – Devemos defender que a administração da FUNCEF seja técnica, sempre buscando os negócios mais lucrativos e seguros, sem querer reduzir os benefícios e direitos dos participantes. Ao mesmo tempo, e de forma complementar a evitar os péssimos negócios que muitas vezes são efetuados, iremos impedir a aplicação de recursos em negócios com motivações políticas ou danosas aos interesses dos bancários e trabalhadores em geral, como nas privatizações da infraestrutura e do patrimônio brasileiros.
7 – Com conhecimento e experiência, além de uma visão geral em defesa dos empregados, colocaremos a FUNCEF no caminho superavitário novamente. Pelo aumento da lucratividade dos investimentos, sem redução dos benefícios; pela abolição dos critérios políticos da aplicação de recursos; e pelo zelo e controle absoluto e transparente das economias dos fundos existentes.
8 – Infelizmente, tanto o atual grupo político à frente da FUNCEF quanto o anterior fizeram investimentos temerários com os recursos da Fundação, e são estas práticas a razão de ser dos sucessivos deficits dos últimos anos.
09 - Por fim, defendemos a melhoria dos benefícios aos aposentados, à medida que forem obtidos superávits nos planos da FUNCEF. Temos o compromisso de distribuir os superávits, após o provisionamento das devidas reservas legais de contingência, àqueles que muito já contribuíram para a FUNCEF.