O alto grau de sofisticação das fraudes bancárias em caixas eletrônicos, que tem forçado as instituições a investir cada vez mais em segurança, também faz com que consumidores redobrem a atenção para não cair em golpes.
De 2003 a 2013, houve alta de 200% nos recursos destinados a ampliar a segurança de caixas eletrônicos e do internet banking. No ano passado, a cifra foi de R$ 9 bilhões, segundo a Febraban.
Os golpes a caixas eletrônicos levaram duas das maiores fabricantes de equipamentos, a Diebold e a Wincor Nixdorf, a criar uma associação no mês passado para combater fraudes, trocando informações para melhorar a segurança dos caixas.
"A evolução desse crime é mais rápida do que a criação de meios para detê-lo. Os criminosos estão muito bem preparados", diz Luiz Carlos Roque da Silva, diretor da Wincor Nixdorf.
As fraudes mais comuns são roubos de senhas e clonagens de cartões, afirma Marcelo Neves, diretor de segurança da Unisys Brasil.
Uma das táticas é instalar painéis falsos nos equipamentos, que imitam um monitor –com teclado, leitor de cartão e código de barras etc.–, mas roubam os dados.
Em alguns casos, os criminosos chegam a instalar telefones ao lado dos caixas para que o cliente pense que está falando com a central de atendimento, enquanto o aparelho faz conexão com a organização criminosa.
Por isso, é importante observar as condições do equipamento antes de usá-lo. "O cliente deve desconfiar de caixas com avarias e evitar usá-los", diz Silva.
Os golpistas também usam um dispositivo instalado no caixa eletrônico que funciona como uma tampa da gaveta que libera as notas, impedindo a saída do dinheiro.
O usuário pensa que as cédulas não saíram, mas apenas ficaram presas. Posteriormente, os criminosos retiram a quantia do terminal.
Para minimizar o risco, os bancos desenvolveram sensores que identificam materiais estranhos aos terminais.
Os chamados chupa-cabras coletam as informações magnéticas do cartão. Acima do teclado é instalada uma microcâmera que captura a senha. A orientação é consultar com frequência o extrato da conta e avisar a instituição em caso de movimentações atípicas –nem sempre é possível identificar que o equipamento está fraudado.
Há também a "pescaria": os golpistas usam fio e fita adesiva, encaixados na caixa que recebe os envelopes de depósito. Quando o cliente deposita, o papel fica retido e, mais tarde, o criminoso consegue retirar o conteúdo.
Nesse caso, geralmente o comprovante do depósito não é liberado. Se isso ocorrer, pode ser sinal de fraude. A recomendação é que o cliente entre em contato com o banco.
Há pessoas infiltradas nas agências para observar os clientes efetuando operações. "Idosos são os principais alvos", afirma Wilson Justo, diretor da Sorocred.
Uma das formas desse ataque é o criminoso se aproximar de um cliente com dificuldades no uso da máquina.
Ele oferece ajuda, enquanto observa a senha e outros dados sendo digitados. De maneira rápida, troca o cartão que tem nas mãos pelo do cliente. Aqui, a recomendação é sempre conferir se o cartão que leva é o seu.
O ambiente da agência pode dar pistas de fraudes. Se no local há três caixas, por exemplo, e dois estão danificados, isso pode sinalizar que o equipamento que funciona está modificado para um golpe. Em muitos casos as avarias nas demais máquinas são feitas pelos próprios criminosos para forçar o cliente a usar o terminal fraudado.
Muitas vezes são atos grosseiros, como inserir chiclete no dispositivo para colocar o cartão, o que impede a leitura do produto e pode deixar o caixa fora de operação.
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Os golpes a caixas eletrônicos levaram duas das maiores fabricantes de equipamentos, a Diebold e a Wincor Nixdorf, a criar uma associação no mês passado para combater fraudes, trocando informações para melhorar a segurança dos caixas.
"A evolução desse crime é mais rápida do que a criação de meios para detê-lo. Os criminosos estão muito bem preparados", diz Luiz Carlos Roque da Silva, diretor da Wincor Nixdorf.
As fraudes mais comuns são roubos de senhas e clonagens de cartões, afirma Marcelo Neves, diretor de segurança da Unisys Brasil.
Uma das táticas é instalar painéis falsos nos equipamentos, que imitam um monitor –com teclado, leitor de cartão e código de barras etc.–, mas roubam os dados.
Em alguns casos, os criminosos chegam a instalar telefones ao lado dos caixas para que o cliente pense que está falando com a central de atendimento, enquanto o aparelho faz conexão com a organização criminosa.
Por isso, é importante observar as condições do equipamento antes de usá-lo. "O cliente deve desconfiar de caixas com avarias e evitar usá-los", diz Silva.
Os golpistas também usam um dispositivo instalado no caixa eletrônico que funciona como uma tampa da gaveta que libera as notas, impedindo a saída do dinheiro.
O usuário pensa que as cédulas não saíram, mas apenas ficaram presas. Posteriormente, os criminosos retiram a quantia do terminal.
Para minimizar o risco, os bancos desenvolveram sensores que identificam materiais estranhos aos terminais.
Os chamados chupa-cabras coletam as informações magnéticas do cartão. Acima do teclado é instalada uma microcâmera que captura a senha. A orientação é consultar com frequência o extrato da conta e avisar a instituição em caso de movimentações atípicas –nem sempre é possível identificar que o equipamento está fraudado.
Há também a "pescaria": os golpistas usam fio e fita adesiva, encaixados na caixa que recebe os envelopes de depósito. Quando o cliente deposita, o papel fica retido e, mais tarde, o criminoso consegue retirar o conteúdo.
Nesse caso, geralmente o comprovante do depósito não é liberado. Se isso ocorrer, pode ser sinal de fraude. A recomendação é que o cliente entre em contato com o banco.
Há pessoas infiltradas nas agências para observar os clientes efetuando operações. "Idosos são os principais alvos", afirma Wilson Justo, diretor da Sorocred.
Uma das formas desse ataque é o criminoso se aproximar de um cliente com dificuldades no uso da máquina.
Ele oferece ajuda, enquanto observa a senha e outros dados sendo digitados. De maneira rápida, troca o cartão que tem nas mãos pelo do cliente. Aqui, a recomendação é sempre conferir se o cartão que leva é o seu.
O ambiente da agência pode dar pistas de fraudes. Se no local há três caixas, por exemplo, e dois estão danificados, isso pode sinalizar que o equipamento que funciona está modificado para um golpe. Em muitos casos as avarias nas demais máquinas são feitas pelos próprios criminosos para forçar o cliente a usar o terminal fraudado.
Muitas vezes são atos grosseiros, como inserir chiclete no dispositivo para colocar o cartão, o que impede a leitura do produto e pode deixar o caixa fora de operação.
">O alto grau de sofisticação das fraudes bancárias em caixas eletrônicos, que tem forçado as instituições a investir cada vez mais em segurança, também faz com que consumidores redobrem a atenção para não cair em golpes.
De 2003 a 2013, houve alta de 200% nos recursos destinados a ampliar a segurança de caixas eletrônicos e do internet banking. No ano passado, a cifra foi de R$ 9 bilhões, segundo a Febraban.
Os golpes a caixas eletrônicos levaram duas das maiores fabricantes de equipamentos, a Diebold e a Wincor Nixdorf, a criar uma associação no mês passado para combater fraudes, trocando informações para melhorar a segurança dos caixas.
"A evolução desse crime é mais rápida do que a criação de meios para detê-lo. Os criminosos estão muito bem preparados", diz Luiz Carlos Roque da Silva, diretor da Wincor Nixdorf.
As fraudes mais comuns são roubos de senhas e clonagens de cartões, afirma Marcelo Neves, diretor de segurança da Unisys Brasil.
Uma das táticas é instalar painéis falsos nos equipamentos, que imitam um monitor –com teclado, leitor de cartão e código de barras etc.–, mas roubam os dados.
Em alguns casos, os criminosos chegam a instalar telefones ao lado dos caixas para que o cliente pense que está falando com a central de atendimento, enquanto o aparelho faz conexão com a organização criminosa.
Por isso, é importante observar as condições do equipamento antes de usá-lo. "O cliente deve desconfiar de caixas com avarias e evitar usá-los", diz Silva.
Os golpistas também usam um dispositivo instalado no caixa eletrônico que funciona como uma tampa da gaveta que libera as notas, impedindo a saída do dinheiro.
O usuário pensa que as cédulas não saíram, mas apenas ficaram presas. Posteriormente, os criminosos retiram a quantia do terminal.
Para minimizar o risco, os bancos desenvolveram sensores que identificam materiais estranhos aos terminais.
Os chamados chupa-cabras coletam as informações magnéticas do cartão. Acima do teclado é instalada uma microcâmera que captura a senha. A orientação é consultar com frequência o extrato da conta e avisar a instituição em caso de movimentações atípicas –nem sempre é possível identificar que o equipamento está fraudado.
Há também a "pescaria": os golpistas usam fio e fita adesiva, encaixados na caixa que recebe os envelopes de depósito. Quando o cliente deposita, o papel fica retido e, mais tarde, o criminoso consegue retirar o conteúdo.
Nesse caso, geralmente o comprovante do depósito não é liberado. Se isso ocorrer, pode ser sinal de fraude. A recomendação é que o cliente entre em contato com o banco.
Há pessoas infiltradas nas agências para observar os clientes efetuando operações. "Idosos são os principais alvos", afirma Wilson Justo, diretor da Sorocred.
Uma das formas desse ataque é o criminoso se aproximar de um cliente com dificuldades no uso da máquina.
Ele oferece ajuda, enquanto observa a senha e outros dados sendo digitados. De maneira rápida, troca o cartão que tem nas mãos pelo do cliente. Aqui, a recomendação é sempre conferir se o cartão que leva é o seu.
O ambiente da agência pode dar pistas de fraudes. Se no local há três caixas, por exemplo, e dois estão danificados, isso pode sinalizar que o equipamento que funciona está modificado para um golpe. Em muitos casos as avarias nas demais máquinas são feitas pelos próprios criminosos para forçar o cliente a usar o terminal fraudado.
Muitas vezes são atos grosseiros, como inserir chiclete no dispositivo para colocar o cartão, o que impede a leitura do produto e pode deixar o caixa fora de operação.