O que o PROCON quer com a medida, na verdade, é aparecer na imprensa. A atitude é arbitrária, antissindical e um atentado contra a livre organização e manifestação dos trabalhadores. O PROCON deveria saber que estamos em um Estado Democrático de Direito que não só assegura o direito de greve, como também define a Justiça do Trabalho como competente para resolver esses conflitos. Como se trata de uma greve nacional, a competência recai sobre o Tribunal Superior do Trabalho (TST).
O PROCON, que agora persegue os trabalhadores, é o mesmo que ignora o descumprimento da LEI MUNICIPAL DAS FILAS pelos banqueiros e pelo Governo Dilma. O PROCON, que ataca os bancários, é o mesmo que faz o jogo dos patrões.
Durante o ano todo, não se tem notícia de NENHUMA MULTA aplicada, pelo PROCON, aos bancos no Rio Grande do Norte pelo descumprimento da Lei das Filas e, agora, mediante iminente paralisação dos bancários, quer MULTAR os trabalhadores.
O PROCON, que deveria servir à sociedade, se transformou em um Órgão a serviço dos banqueiros e do Governo e não representa os bancários. E o Sindicato dos Bancários do RN não aceita esse tipo de terrorismo.