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Brasil quebrado!

09/01/15

 A crise econômica está destroçando as finanças do Brasil. Depois de entrar em recessão e não crescer nada em 2014, as contas públicas, que já estavam em péssimo estado, começam 2015 ainda piores e gerando conseqüências gravíssimas à maioria da população.

Como reflexo de uma economia em frangalhos, o governo Dilma publicou no Diário Oficial da União um decreto que corta 1/3 de todo o Orçamento federal, sem restrição da área. Cortarão bilhões da saúde, educação, habitação popular; de tudo! Os chamados “gastos não obrigatórios”, que são tudo, exceto salários e repasses constitucionais, incluindo investimentos em escolas, construção de hospitais, reajustes salariais, etc., segundo o Decreto 8.389, poderão ser cortados em até R$ 100 bilhões, conforme estimativas!

Ainda não há uma definição exata do tamanho desta tesourada criminosa, mas Dilma já instituiu que os valores de gastos de cada ministério ficam limitados mensalmente a 1/18 do valor no projeto de lei orçamentária. Como o ano tem 12 meses, se este arrocho durar até dezembro, 1/3 (ou 33%) de todos os gastos previstos terão sido cortados, destruindo ainda mais a educação, a saúde e as áreas sociais, além de sucatear progressivamente a infraestrutura, os transportes e a pesquisa.

A nova equipe econômica – com os ministros Joaquim Levy (Fazenda) e Nelson Barbosa (Planejamento) e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini - quer entregar um superávit primário equivalente a 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano e, nos dois seguintes, de 2%. Para isto, já anunciaram que o abono do PIS praticamente vai acabar e que as pensões por morte e o acesso ao seguro-desemprego vão ser drasticamente cortados! Agora, além de retirar direitos, vão arrebentar com os investimentos sociais e públicos!