É um absurdo! A Caixa quer vincular a sistemática de promoções ao cumprimento de metas e às AREGs (Autorização de Regularização do Ponto Eletrônico). Isso é cópia dos métodos utilizados em bancos privados; é promover e aumentar o assédio moral aos trabalhadores; é abandonar por completo o papel social da empresa e a sua missão de banco público e a serviço da sociedade brasileira. Outro absurdo é vincular a promoção ao AV Caixa, um instrumento de aferição de metas. Mais um absurdo é o posicionamento da Caixa de atrelar a concessão dos deltas por merecimento à resolução do Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais, de outubro de 1996, que estabelece que o valor total a ser investido pelas empresas públicas com promoção fica limitado a 1% da folha de pagamento, uma resolução do governo tucano que o governo petista mantém e amplia. Os trabalhadores da Caixa, portanto, estão trabalhando para gerar o lucro que irá para o pagamento dos juros aos banqueiros.
Todas estas medidas, que se somam à terceirização, ao não pagamento de horas trabalhadas além da jornada, a não contratação dos concursados, são parte do programa de privatização da Caixa.
Resta aos trabalhadores lutarem contra a abertura do capital da Caixa, que no popular, é a privatização! O que o governo petista está fazendo com a Caixa é a medida mais criminosa, neoliberal e lesa-pátria dos últimos anos, comparável apenas à entrega da área de Libra, riqueza do petróleo brasileiro!
