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Sindicato dos Bancários lança campanha em defesa da Caixa

11/02/15

Os bancários do RN lançaram nesta quarta-feira, 11 de fevereiro, a campanha CAIXA: 100% DO POVO BRASILEIRO, em manifestação em frente a Superintendência da Caixa, na rua João Pessoa. Essa é a primeira de várias ações da campanha nacional empreendida pela Frente Nacional do Oposição Bancária (FNOB). A campanha nacional que será lançada em Brasília no dia 28.

Outro evento muito importante é o Encontro Estadual dos empregados da Caixa no Rio Grande do Norte, que acontecerá em Natal no dia 7 de março de 2015. Nesse dia será tirada a delegação para o encontro nacional em brasilia no dia 22 de março.

Este é o primeiro Ato dos trabalhadores da Caixa contra o governo que anunciou do dia 22 de dezembro de 2014 que iria abrir o capital da empresa. Na prática, os funcionários sabem que o Banco irá perder o seu papel social para seguir a lógica de mercado com o aumento de metas, assédio e perseguição.

A Caixa Econômica Federal – diferentemente inclusive de algumas empresas que são consideradas “estatais” pelo fato do governo brasileiro possuir a maior parte de suas ações, como Petrobrás e Banco do Brasil – ainda é uma empresa pública. Isto significa que a Caixa é propriedade integral do Estado brasileiro e, teoricamente, tem o dever de exercer atividades e serviços públicos que tenham como objetivo o interesse da coletividade.

O PT passou a campanha eleitoral inteira se afirmando contrário as privatizações, dizendo que este seria o propósito do candidato do PSDB. No entanto, passada a campanha, o governo mostra que foi apenas uma “inverdade” pois sabia que a medida seria impopular. A população sabe o que a privatização significa.

É verdade que esta não é uma privatização sob os moldes clássicos, em que o governo vai a leilão, oferece a empresa à venda e um grupo empresarial ou oligopólio a arremata com um lance. Mas não é correto dizer que a abertura de capital não é uma medida privatizante.

A admissão de sócios privados em uma instituição antes estatal representa, na prática, a admissão de novos proprietários imbuídos de um objetivo central: manejar os negócios da empresa de modo a aumentar sua rentabilidade, visando um retorno em forma de lucro.