Após três dias de greve, os vigilantes patrimoniais do Rio Grande do Norte suspenderam a greve que afetava o atendimento em agências bancárias e na Previdência Social. Mesmo com o fim da paralisação, a categoria ainda não entrou em acordo com as empresas de segurança privada e o julgamento do dissídio coletivo está marcado para sexta-feira (6), no Tribunal Regional do Trabalho. A informação foi confirmada pelo Sindicato dos Vigilantes.
A greve começou na última segunda-feira (2) e gerou grandes filas nos terminais de autoatendimento das agências bancárias. Na maioria, todos os serviços internos foram suspensos por falta de segurança para funcionários e clientes. O Sindicato Intermunicipal dos Vigilantes reivindica reajuste de 12% e vale-alimentação de R$ 15 por dia.
Segundo Rossini Braulino, presidente do Sindesp, não houve acordo com o categoria e foi pedido a ilegalidade da greve. “Já encerramos todas as negociações. Oferecemos um reajuste de 6,23%, equivalente à inflação, o que não foi aceito. A Justiça que irá decidir”, declarou.
De acordo com o presidente do Sindesp, nos últimos dois anos houve uma equiparação salarial entre os vigilantes que trabalham desarmados e os que trabalham armados. “Nos últimos dois anos os que trabalham armados tiveram ganho real de mais de 30%, enquanto os que trabalham desarmados de mais 50%. Mas do que aquilo que propomos não é possível, até pela manutenção dos postos de trabalho, que será inviável com o que eles nos pedem”, disse.