Se os banqueiros dos Privados usam os interditos proibitórios como arma para desmoralizar a greve da categoria, o Banco do Brasil encontrou uma maneira ainda mais irresponsável de atacar os bancários: o não reconhecimento das assembleias que não votam de acordo com a orientação da Contraf-CUT, entidade governista que dirige o movimento bancário nacional e, ano após ano, destrói as greves em comum acordo com os patrões.
No final da tarde de terça-feira, o Sindicato recebeu um comunicado assinado pelo gerente executivo da DIRES/GEFUN, José Roberto Mendes do Amaral, no qual foi informado de que as bases que não aprovaram a proposta - RN, Maranhão e Bauru/SP - não poderiam assinar o Acordo Coletivo 2009-2010 sob o argumento de que não poderiam enviar um documento reiterando a aprovação da minuta.
Esclarecimentos
O Sindicato esclarece, no entanto, que nada disso acontecerá. Na quarta-feira passada, 14 de outubro, o diretor financeiro do Sindicato e funcionário do BB, Juvêncio Hemetério, recebeu por volta das 12h uma ligação do sr. Rafael Saldanha, funcionário da GEFUN/COLET informando que na quinta-feira, 15/10, o Sindicato deveria assinar o acordo da PLR em Brasília, além de que o crédito referente à PLR seria efetuado logo após a assinatura do acordo, assinado pelo diretor do Sindicato, Marcos Tinôco, dia 15, na data prevista.
