Os bancários do RN decidiram em assembleia na noite de 28 de setembro entrar em greve por tempo indeterminado a partir de 6 de outubro (terça-feira).
Os bancários entendem que não há outra linguagem que os banqueiros entendam que não a greve. A pauta foi entregue no início de agosto e apesar de cinco rodadas de discussão, infelizmente a Fenaban não se dignou a apresentar uma proposta justa à categoria. A proposta é de apenas 5,5% mais um abono de R$ 2.500, um retrocesso aos tempos de FHC em que os bancários viram seus salários se deteriorarem sem reajuste e maquiados por abonos.
A luta é pelo fim do assédio moral, contratação de mais bancários, reposição das perdas, fim da terceirização, fim da mesa única, projetos que visem a melhoria da saúde do trabalhador e estabilidade no emprego.
É preciso construir um movimento organizado e coeso. A participação da categoria nas comissões de esclarecimento na porta dos bancos é de fundamental importância para que a greve seja forte e conquiste um reajuste justo e abra novamente as negociações para os demais pontos.