Todos os anos os bancários de luta precisam enfrentar uma espécie chata que se veste de patrão e atrapalha a luta: os fura-greves.
Esses são espécies de trabalhadores que fingem não perceber a luta de classes em que se encontram. Se camuflam de patrões, mas no final se beneficiam da luta dos colegas. São explorados pelos banqueiros durante todo o ano, mas na hora da batalha, se apresentam como voluntários ao exército inimigo.
No Banco do Brasil, por exemplo, já mapeamos as principais agências que abrigam essas figuras: UFRN, TRT, Estilo, Igapó, Norte Shopping, Midway, Empresarial e Natal Shopping.
Apesar da luta dos colegas para sustentar os piquetes, esses fura-greves conseguem atrapalhar o movimento e enfraquecer o que poderia beneficiar a todos.
O mais estranho é saber que dentro das agências, muitas vezes eles ficam apenas conversando depois de bater o ponto. Seu único objetivo é continuar subserviente aos patrões e prejudicar a greve.
Caros colegas, melhor do que ficar procurando uma toca que esteja sem piqueteiro, é fortalecer a luta, seja deixando de ir trabalhar, seja participando das comissões nas portas das agências. Ao final, ganharemos todos!