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Pacotão da Caixa prejudica empregados

17/03/16

A reestruturação da Caixa Econômica Federal é mais um passo rumo à privatização da estatal. Com o objetivo claro de aumentar os lucros cortando do lado mais fraco: os trabalhadores. Vários setores serão fechados pelo Brasil e centralizados, com isso trabalhadores perderão suas funções e ficam sem garantias de que poderão continuar trabalhando em suas cidades.
Em Natal, a primeira a ser fechada foi a Giris (Risco de crédito)  onde 12 empregados receberam a notícia no dia 11 de março, além deles, 16 menores aprendizes também estarão fora. Outro setor que provavelmente será desativado é a Rerec (Gerência de Recuperação de Crédito). Os empregados da Caixa ainda estão atentos à possibilidade de extinção da Gigov, Giab e Jurídico que também são unidades meio.
A Caixa prevê que o fechamento ocorrerá em maio e, aos que já estão informados sobre a extinção, foi dito apenas que terão a função mantida por um prazo de 120 dias, o que já é previsto pelo normativo. Existe um comitê de realozação que é gerenciado pela Gipis Recife que até o momento só manteve contato via e-mail e mensagens, sem orientar de forma clara os empregados.
A Caixa pretende reduzir em 2/3 suas unidades meio. Sem dar qualquer apoio aos afetados. Dado o impacto que essas mudanças irão acarretar na vida das pessoas de forma econômica e profissional seria no mínimo adequado a contratação de um psicólogo para acompanhar o processo e suas consequência à saúde do trabalhador.
 
Plenária
Diante da situação de ataque sofrida pelos trabalhadores, o Sindicato dos Bancários do RN convocou uma plenária para a noite desta quarta-feira, 16, na sede do Sindicato. Após um intenso debate foram tirados os seguintes encaminhamentos: 
1) Denúncia da reestruturação junto ao MPT em Brasília visando barrar a reestruturação. Com o apoio do Sindicato a denúncia será feita pela ANBERR, integrante da FNOB, por ser entidade nacional; 
2) Individualmente buscar atendimento jurídico visando garantir maior prazo para asseguramento das comissões;
3) Ato político conjunto com as Entidades APCEF, AEAP e Sindicatos podendo ser Ato público, paralisação ou retardar abertura de unidades ou agências dia 22 de março.