Notícias

Todos às ruas no dia 1º de abril

24/03/16

O clima de crise política que paira no Brasil tem feito muitas pessoas ficarem confusas com que posicionamento tomar. Com uma oposição que não dá pra defender e um governo que não dá pra apoiar, o brasileiro que realmente está insatisfeito com os rumos que o país está tomando fica no meio de uma guerra.

Todos sabemos que nessa guerra de Titãs quem vai pagar a conta é o trabalhador. Por isso é hora da classe trabalhadora se posicionar. Na sexta-feira, 1º de abril, convidamos todos a se somar em um Ato verdadeiramente classista. Vamos nos posicionar contra o ajuste fiscal, pelo fim das demissões imotivadas, em apoio às greves, contra as privatizações e a reforma da previdência, pela extinção de todos os cargos fantasmas da Assembleia Legislativa e em combate às opressões.

A manifestação irá concentrar a partir das 15h no cruzamento das avenidas Bernardo Vieira e Salgado Filho.

Ataques aumentam

No dia 21 de março os ministros da Fazenda, Nelson Barbosa, e do Planejamento, Valdir Simão, anunciaram o detalhamento da proposta do plano de ajuste nos gastos públicos a ser enviado para votação no Congresso Nacional. Dele consta um plano de auxílio aos estados e ao Distrito Federal, um limite para o crescimento do gasto, um Regime Especial de Contingenciamento (REC) e a possibilidade de usar depósitos remunerados como instrumento secundário de política monetária.

Sob o argumento de controlar os gastos, o governo poderá suspender o aumento real do salário mínimo e reduzir o quadro de pessoal do funcionalismo público por meio de programas de demissões voluntárias.  Quem decidirá o quanto poderá ser gasto pelo governo será o Congresso. Esse Congresso Nacional, composto por picaretas. Posteriormente, o governo deverá aplicar as medidas aprovadas.