O dia 1º de abril foi marcado pelo Dia Nacional de Lutas contra as mentiras dos governos e dos patrões. Diversas entidades sindicais filiadas a CSP-Conlutas participaram do ato que começou às 15h em frente ao shopping Midway Mall, em Natal-RN, a favor de uma terceira via para a classe trabalhadora do Brasil. Os diretores do SEEB-RN, Gilberto Monteiro, Eduardo Xavier, Albertina Bertino, Izolda Capistrano, Wellington Medeiros, Letto Luiz, Roberio Paiva, Marcos Tinôco e Juvêncio Hemetério estiveram presentes no ato, que defendeu o bota-fora de todos os corruptos.
“Os atos à favor do PT atrelam os trabalhadores às opressões e aos ataques dos nossos direitos. O PT vem fazendo isso desde 2002! Também não é o ato que ocorrerá no dia 14 de abril a favor do impeachment. Nós sabemos que o PMDB e o PSDB já governaram este país e simplesmente tiraram os direitos dos trabalhadoes, vendendo as empresas estatais a preço de banana, privatizando estradas, retirando os direitos dos trabalhadores, e intervindo na Petrobras. Também não é esse campo que os trabalhadores devem estar” – enfatizou Juvêncio Hemetério, diretor do SEEB-RN.
No início do mês de março, a Câmara dos Deputados elegeu os 65 integrantes que analisarão o pedido de impeachment da presidente Dilma em uma comissão especial. Mas, como já era de se esperar, de “especial” esses integrantes não tem nada. Pelo contrário. O rabo preso de 37 membros desta comissão foi divulgado pelo portal Transparência Brasil, e estão incluídos na lista o presidente da comissão, deputado Rogério Passo (PSDB-DF), e o relator Jovair Arantes (PTB-GO), que possui ligação estreita com o presidente da casa, Eduardo Cunha, também na mira da justiça. Esses políticos que compõem a comissão, dentre tantos outros, não tem legitimidade para julgar a presidente Dilma. Como diz o ditado, é o sujo falando do mal lavado.
O impechmeant é o desespero do PMDB para retomada do poder, enquanto o PT afirma ser um golpe, que isso seria contra a democracia. Sabemos que ambos os partidos estão envolvidos na corrupção que recai sobre o país em forma de crise econômica. A imprensa ilude o povo da forma mais discarada e imoral, e faz com que milhares saiam às ruas a favor do impeachment da presidente Dilma Roussef. Se houver impeachment, não existe uma substituição. Eduardo Cunha (PMDB) preside a Câmara dos Deputados, enquanto Renan Calheiros (PMDB) cumpre seu terceiro mandato no Senado Federal, ambos conduzindo um Congresso Nacional em sua maioria de extrema corrupção. Nem a comissão do impeachment, nem o Congresso, têm condições e moral para julgar presidente algum. Porém, a traição do PT contra a classe trabalhadora brasileira, e suas ações à favor dos empresários e banqueiros não tem perdão!
“Por isso nós temos que construir uma alternativa na unidade e na luta para dizer aos trabalhadores que não dá para ser nem o PT nem o PMDB, nem o PSDB” – concluiu Juvêncio.