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Campanha Salarial dos Bancários ganha as ruas de Natal

11/08/16

Os bancários do RN lançaram sua campanha salarial nesta quinta-feira, 11 de agosto em frente ao BB Centro. Os bancários aproveitaram a oportunidade para mandar o recado à população sobre a luta da categoria que pretende repor as perdas e avançar em temas como o fim do assédio moral, mais contratações, estabilidade no emprego e 28,33%.

Na ocasião os bancários receberam o apoio de diversas categorias e partidos políticos de esquerda como o PSTU. A CSP Conlutas foi representada pelo servidor da UFRN José Rebouças. O PSTU foi representado pela servidora da saúde do RN, Rosália Fernandes, e a vereadora Amanda Gurgel.

O diretor do Sindicato, Eduardo Xavier, destacou que o Sindicato dos Bancários do RN defende sim o Fora Temer, mas entende que se trata de um governo de continuidade das políticas aplicadas anteriormente pelo PT. “A CSP Conlutas, inclusive é fruto da reforma da previdência implementada por Lula e defendida pela CUT”, lembrou.

Os diretores do SEEB RN, Chicão Ribeiro e Joserri Lucena também representaram a AFBNB. Joserri aproveitou seu discurso para lembrar a importância dos bancos públicos na implantação de políticas públicas. “Estamos divididos entre população, que inclui nós bancários, e os banqueiros, não temos como escolher outro lado”, afirmou.

Juvêncio Hemetério lembrou que os bancários da Caixa estão lutando contra uma reestruturação imposta pelo Governo Temer. “A maior prova de que a política é a mesma é que a reestruturação já foi aplicada no Banco do Brasil, não podemos aceitar mais este ataque, lutamos contra todas essas políticas neoliberais muito antes de Temer assumir”, lembrou.

O coordenador-geral do SEEB RN, Gilberto Monteiro, esteve ontem (10) em São Paulo, entregando a pauta da FNOB e falou sobre a importância da categoria fortalecer o movimento. “os servidores do estado estão agora em uma luta ferrenha para defender a previdência estadual, nossa luta é para avançar, mas também contra a retirada de direitos, não podemos aceitar as medidas que estão sendo importas, não foi a classe trabalhadora que criou a crise!”, finalizou.