A última rodada de negociações ocorrida no dia 24 de agosto em Brasília, a Fenaban prometeu apresentar uma proposta aos bancários no dia 29 de agosto, entretanto, a categoria não espera muitos avanços e já prepara para o enfrentamento. Infelizmente, nos últimos anos, os bancários foram empurrados para a greve para obter algum avanço em suas reivindicações e neste ano não parece que irá haver muitas modificações.
Pauta da Contraf:
Reajuste salarial: 14,78% (incluindo reposição da inflação mais 5% de aumento real)
PLR: 3 salários mais R$8.317,90
Piso: R$3.940,24 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último).
Vale alimentação no valor de R$880,00 ao mês (valor do salário mínimo)
Vale refeição no valor de R$880,00 ao mês
13ª cesta e auxílio-creche/babá no valor de R$880,00 ao mês.
Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários.
Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas.
Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários.
Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.
Pauta da FNOB:
- Reajuste de 28,33%. A construção do índice reivindicado leva em consideração as perdas históricas (bancos privados-21,33%) e indicador da média de crescimento de ativos dos 15 maiores bancos (7%).
- Pelo fim do assédio e da terceirização
- Pela reposição das perdas salariais
- PLR linear – 25% do lucro líquido dos bancos
- Isonomia
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