No mercado formal, esse percentual é de apenas 15,5%. A Pesquisa em Recursos Humanos, Melhores Práticas e Censo da Diversidade também avaliou outros quesitos do setor. Entre eles, a média etária dos trabalhadores do setor. De acordo com o estudo, 34,8% estão na faixa dos 25 aos 34 anos, enquanto que 30,7% se encontram na faixa entre 35 e 44 anos, sendo que, até 34 anos, a predominância é de mulheres, atestando o forte ingresso delas nos bancos.
O estudo ouviu 204,1 mil trabalhadores. Neste sentido, o levantamento da Febraban aponta que, no setor bancário, 48,4% dos funcionários são mulhe-res e 51,6% são homens, percentuais próximos aos da População Economicamente Ativa (PEA), na qual as proporções são de 50,8% e 49,2%, respectivamente.
A pesquisa mostra ainda que, no que diz respeito ao percentual de negros no segmento, este é de 19%, com crescimento significativo, segundo a Febraban, nos últimos anos, visto que o percentual de funcionários negros com até três anos de trabalho atingiu 66,5%. O diretor de Relações Institucionais da Febraban, Mário Sérgio
Vasconcelos destaca: “O censo permitirá aprimorar e acelerar um traba-lho que já está em curso no setor, uma vez que a maioria dos bancos inclui critérios de diversidade no recrutamento e já registra impactos positivos no rendimento dos funcionários e na percepção dos clientes”. [Correio Web]
Segundo o diretor do Sindicato dos Bancários, Juvêncio Hemetério, “com a quantidade altíssima de bancários com 3º grau completo e muitos com MBA e pós-graduação, vê-se que os banqueiros e Lula não pagam o salário condizente com formação e grau de instrução. Por isso, também há muita rotatividade na categoria, ou seja, vários bancários buscam melhores salários e condições de trabalho noutros setores, seja público ou privado”.
