Notícias

Bancários debatem déficit na CASSI

11/11/16

O Sindicato dos Bancários do RN realizou na noite desta quinta-feira, 10 de novembro, no Auditório José Campelo Filho um debate sobre o rateio do déficit da CASSI. Entre os participantes estavam Ângelo Argondizzi, conselheiro Fiscal eleito da CASSI, defendendo o NÃO ao referendo do Banco; e o aposentado do BB, Hermínio Sobrinho defendendo o SIM. O Sindicato convidou o Banco para participar, mas infelizmente, o BB optou por não enviar um representante.

O plebiscito sobre a aceitação ou não da proposta de rateio do déficit da CASSI foi marcado a toque de caixa pelo Banco para ser iniciado a partir do dia 11/11. Tudo isso foi definido unilateralmente pelo presidente da Caixa de Assistência e DIPES e comunicado no dia 9, via boletim. Tanto o Conselho Deliberativo da CASSI quanto os diretores eleitos sequer foram consultados sobre estes prazos.

Hermínio foi o primeiro a defender seu ponto de vista baseado em alguns pontos: não será mexido no estatuto, já foi assinado pelas entidades representativas e a contribuição é transitória e emergencial. “Como tirar a Cassi da situação que está hoje? Não há alternativa, nem proposta de sustentabilidade de médio e longo prazo. É  emergencial dar uma sobrevida à Cassi”, afirmou.

Já Ângelo foi taxativo na defesa do não e argumentou com base na história das últimas mudanças estatutárias (96 e 07) que claramente prejudicaram o banco e tiraram da empresa parte da obrigação com a saúde dos funcionários. “Banco de mercado com espírito público, esse espírito já desencarnou desse corpo há muito tempo. Quer tirar aposentados e que os ativos contribuam sozinhos. O aporte extraordinário sequer segue a paridade. O Banco busca se desresponsabilizar da saúde dos funcionários e concorrer com o mercado”, destacou.

A maior parte dos presentes destacou falhas no memorando que será votado no plebiscito sobre o rateio do déficit e reafirmou a posição com o NÃO.