Ele precisava fazer uma angioplastia urgente, pois há cerca de seis dias sofria muitas dores decorrentes de angina que vinha se agravando dia a dia. Então, por meio de cateterismo feito nesse meio tempo, revelou o entupimento das artérias coronarianas, uma delas com 95% de entupimento.
O Dr. Wilson Miguel Coelho solicitou autorização para fazer a angioplastia em caráter de extrema urgência, mas a CASSI (Belém) não liberou em tempo hábil os “stents” farmacológicos, que eram os mais indicados para o procedimento, devido à gravidade do caso e a idade do paciente.
Segundo o médico, a Sra. Ana Nery, auditora da CASSI, chegou ao hospital Beneficência Portuguesa às 16h, para saber – com uma empáfia considerável – se os três “stents” eram realmente necessários. Porém, Fernando já havia falecido às 15h50m. Se o médico houvesse feito o procedimento cirúrgico no tempo certo e com o material solicitado em tempo, talvez Fernando não tivesse morrido.
Eu só espero que algo seja feito para impedir que a CASSI vitimize mais associados por negligência ou por ganância de lucro em detrimento da vida humana.