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Pelo jeito, não importa o escolhido, vem chumbo grosso para o trabalhador

30/01/17

A Folha de São Paulo publicou matéria no dia 29 de janeiro, em que ventilava os nomes dos mais cotados a serem indicados pelo presidente Michel Temer para a vaga deixada por Teori Zavascki no Supremo. E a conclusão não é nada boa para o trabalhador: todos têm perfil pró-mercado.
Segundo a matéria, os possíveis indicados são o  ministro Ives Gandra Filho, presidente do TST (Tribunal Superior do Trabalho); o ministro João Otávio Noronha, a também ministra Isabel Gallotti e o ministro Luiz Felipe Salomão, todos três do Superior Tribunal de Justiça (STJ). De acordo com o jornal todos  “têm posições convergentes com as do governo e pró-mercado”.
Podemos destacar que Gandra Filho é um recorrente defensor da flexibilização da CLT. João Otávio Noronha é egresso da iniciativa privada: foi diretor jurídico do Banco do Brasil e membro do conselho de administração de diversas empresas. Isabel Gallotti é descrita no meio jurídico como ''amigável ao mercado, cujas decisões costumam beneficiar instituições financeiras''. Já Salomão costuma se posicionar a favor de bancos, sob a alegação de pensar  “no impacto que isso vai representar para todos os clientes”.
Ao que parece, se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. O alinhamento com os posicionamentos do governo  só reforçam a ideia de que não podemos nos apoiar na Justiça Burguesa, é só nas ruas que conseguiremos barrar os ataques propostos pelo Governo Temer à classe trabalhadora.