Investigado na Operação Zelotes desde 2015, o Bradesco poderá ser responsabilizado por supostos atos de corrupção praticados no Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais). Reportagem do jornal Valor Econômico aponta que o MPF (Ministério Público Federal) deverá usar a lei anticorrupção para pedir punições à instituição financeira.
O presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, tornou-se réu na Zelotes em julho do ano passado. Ele responde por corrupção ativa, corrupção passiva, organização criminosa, lavagem de dinheiro e tráfico de influência. O processo apura se o banco pagou propina no Carf para se livrar de multas milionárias da Receita Federal.
Em resposta, o Bradesco diz que ainda não tomou conhecimento de novos fatos relacionados à Operação Zelotes. A instituição financeira nega ter efetivado qualquer "proposta, contratação ou pagamento, a quem quer que seja para, para obter qualquer tipo de vantagem" no Carf.
"O processo fiscal junto ao Carf, objeto da investigação, já se encontrava sob o patrocínio de renomados tributaristas e foi julgado em desfavor do Bradesco por unanimidade, estando, atualmente, submetido ao Poder Judiciário.O Bradesco reafirma seus elevados padrões de conduta ética e a sua confiança no pleno funcionamento da Justiça, esclarecendo, ainda, que quaisquer fatos adicionais relacionados ao assunto serão imediatamente informados ao mercado", conclui o banco.
Fonte: R7