Sempre que uma crise econômica do capitalismo estoura, as privatizações aparecem como a solução. Nos anos 90 os neoliberais não se escondiam e as defendiam com unhas e dentes. Um pouco depois as pessoas perceberam que privatizar não era um sonho tão dourado assim e aos poucos ser defensor dessa prática deixou de ser tão popular.
Aos poucos os governo foram encontrando formas de disfarçar as privatizações como as “aberturas de capital” e as “Parcerias Pùblico-Privadas” e novamente jogando a prática no gosto popular.
Atualmente o governo tem aplicado uma forte e extensa agenda neoliberal que prevê reformas previdenciária e trabalhista além de aumentar a carga tributária para os mais pobres. Com a crise tomando proporções estratosféricas, principalmente nos estados, o Governo Federal encontrou o terreno perfeito para apertar ainda mais o cinto dos trabalhadores e colocar todo o patrimônio do povo brasileiro a venda.
O governo enviou ao Congresso o projeto de lei do regime de recuperação fiscal dos Estados. O texto original exige contrapartidas para aderir ao programa: privatizar empresas estatais (setores financeiro, de energia e de saneamento), aumentar alíquotas previdenciárias (14%, no mínimo), entre outras.
Conseguir encaminhar a privatização do que resta dos bancos estaduais é o primeiro passo para a privatização escancarada dos bancos federais. Por mais que, por enquanto, Caixa e outros estejam fora dessa lista, sabemos que se o Governo conseguir emplacar sua agenda nos estados, partirá com tudo para cima dos bancos federais.
O texto que prevê a privatização dos bancos estaduais ainda será analisado pela Secretaria Geral da Mesa da Câmara antes de ser despachado pelo presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ). A proposta deverá tramitar em regime de urgência (mais rapidamente).
É preciso que os trabalhadores se unifiquem em defesa do patrimônio público. O próximo pode ser o seu banco!
Com informações do Poder 360