Ao apagar das luzes de 2016, os visionários neoliberais anunciaram a infeliz ideia do fechamento de 19 agências do BNB (em sua maioria recém-inauguradas) bem como a suspensão de outras 06 que estavam em vias de funcionamento.
Não é moleza! Esse desmonte é um ato covarde e extravagante, que desvia o banco da sua visão e missão social enquanto financiador da região mais carente do país. Tudo foi feito sem um planejamento participativo e democrático, na contramão das decisões que ampararam suas aberturas; tudo sem discussão com as unidades afetadas e ignorando as entidades de classe.
Reclassificar agências, outra medida temerária feita por pessoas imerecedoras de credibilidade técnica e sem de ouvir aqueles que focaram a vida e o tempo todo nesta instituição, é outro capítulo desse filme de terror.
Essa falta de transparência gera ao corpo funcional instabilidade, insegurança, transtorno e adoecimento, além da queda na autoestima.
Um misterioso rodízio de gestores esvazia o discurso de EQUIPES e TIMES, desvaloriza o trabalhador como GENTE; frustra quanto ao conteúdo e a forma, causando prejuízos redobrados na reacomodação, mudança de vida, quebra de novos sonhos, inclusive com refluxo na vida familiar – tudo sem conversa; imposto de goela abaixo.
O pacote extingue funções, reduz salários e comissões, e não reflete só em prejuízos financeiros; castra o sonho, gera ansiedade, desvaloriza e desconhece os planos daqueles que investiram anos a fio em estudos e se submeteram a concursos e concorrências para ocuparem os lugares que conquistaram.
O pior é que essas medidas são adotadas por pessoas que pousam apenas transitoriamente nos cargos, indicados para dar os recados dos padrinhos políticos de plantão; eles têm noção de que essas medidas causam prejuízos de cunho político e social na vida dos trabalhadores envolvidos e na comunidade nordestina.
Vamos usar vias judiciais para defender o Banco como instituição de fomento ao desenvolvimento regional, e tentar corrigir essa séria usurpação de direitos conquistados com sangue, lágrimas e suor pelos trabalhadores.
Não à RÉ Estruturação!
Há braços de lutas!