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Senadores do RN: inimigos dos trabalhadores

09/06/17

Mais um passo foi dado rumo a destruição completa da CLT. No dia 6 de junho foi aprovado  na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) o relatório favorável do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) ao projeto de lei da Câmara (PLC) 38/2017. Foram 14 votos favoráveis e 11 contrários. Os senadores do RN, Agripino Maia (DEM) e Garibaldi Alves (PMDB), votaram contra os direitos da classe trabalhadora, ajudando relatório e retirando mais direitos. Todas as mais de 240 emendas foram rejeitadas.
Com medo da força das ruas, o presidente Michel Temer (PMDB) prometeu vetar alguns pontos da Reforma, desde que os Senadores aprovassem o projeto sem emendas, acelerando os trâmites. Pelo acordo firmado entre governo e oposição, a matéria agora será analisada na Comissão de Assuntos Sociais (CAS). Ela ainda precisará ser discutida na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) antes de seguir para o Plenário.
O texto do relator foi aprovado na íntegra, sem mudanças em relação ao parecer aprovado pela Câmara dos Deputados no fim de abril. Ferraço fez apenas sugestões de vetos à Presidência da República em temas polêmicos. Esta postura foi criticada pela oposição, que acusou o senador de abrir mão do direito do Senado de modificar e melhorar o projeto. O relator afirmou à imprensa que o PLC deve ser votado no plenário do Senado entre os dias 20 e 23 de junho. 
O texto aprovado possibilita a prevalência do “acordado sobre o legislado”, o fracionamento de férias, a ampliação da jornada diária para até 12 horas, o trabalho intermitente, entre outras atrocidades.
É hora de dar o troco. No dia 30 de junho vamos parar a produção. E para os parlamentares o recado está dado: quem votar contra o trabalhador, não volta em 2018 e cada bancário terá por obrigação fazer campanha contra estes políticos entreguistas.