NESTA QUARTA, 27 DE JANEIRO, OS FUNCIONÁRIOS DA CAIXA SE VESTIRAM DE PRETO para mais um dia de luta por isonomia e um PCC/PFG digno. às 9 horas foi realizado um Ato Público em frente à agência da rua João Pessoa, em Natal (RN). Além da categoria bancária, diversos representantes do Movimento Sindical e Popular estiveram presentes e manifestaram todo apoio à luta dos funcionários da CAIXA, que exigem respeito ao acordo coletivo que trata do PCC/PFG.
O ato organizado pelo Sindicato dos Bancários RN fez parte de mais um dia nacional de luta dos funcionários da CAIXA, que lutam pela jornada de 6 horas para todos; fim dos mercados B e C e adoção dos valores dos mercado A; não discriminação dos participantes do REG-REPLAN.
Os manifestantes aproveitaram para denunciar a traição da CONTRAF/CUT, que se uniu ao Banco para fazer um acordo rebaixado e, mesmo assim, ainda se negam a cumprir o que foi acordado.
LEI A NOTA DISTRIBUIDA NO ATO
EXIGIMOS UM PCC-PFG DIGNO E ISONOMIA
APÓS A IMPLANTAÇÃO DO NOVO PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS (PCS), EM MEADOS DE 2008, FORAM INICIADAS AS DISCUSSÕES PARA IMPLANTAÇÃO DE UM NOVO PLANO DE CARGOS COMISSIONADOS (PCC). O ACORDO COLETIVO 2008/2009, COM VIGÊNCIA ATÉ 31/08/2009, FOI ASSINADO COM CLÁUSULA PARA IMPLANTAÇÃO DESTE NOVO PLANO ATÉ 31/12/2009.
No dia 31 de dezembro do ano passado terminou o prazo para a Caixa implantar o novo PCC, agora chamado também de Plano de Funções Gratificadas (PFG). Até o momento a empresa não apresentou nenhuma proposta concreta de plano. Está claro que, assim como na implantação do PCS em 2008, a proposta da Caixa terá por objetivo reduzir direitos e chantagear os funcionários que não migraram para o Novo Plano da FUNCEF.
A Caixa diz aguardar a aprovação do novo PFG pelos órgãos controladores do Ministério da Fazenda e a resolução das ações judiciais referentes à jornada de trabalho e CTVA para implantar o novo plano. O que o banco quer mesmo é reduzir salários e continuar atacando o direito à jornada de 6h, pois sabe que os tribunais vêm reconhecendo esta conquista histórica da categoria.
Até o momento, a Contraf-CUT, que deveria ter assinado o acordo para implantação com data limite até 31/8/09, vigência acordo 2008/2009, diz que é inaceitável um acordo que reduza salários, mantenha a jornada de 8h para as funções de gestão e discrimine aqueles que não aderiram ao novo plano da FUNCEF.
O Sindicato dos Bancários do RN defende que não deve ser assinado nenhum acordo com a Caixa que venha reduzir direitos, diminir salários e manter a discriminação. Desconfiamos da Contraf-CUT, que durante a implantação do novo PCS, em 2008, depois de fazer muito jogo de cena, defendeu a aprovação da proposta da empresa, que mantinha as perdas salariais de FHC, as desigualdades entre escriturários e TB's, discriminação aos bancários que estavam no REG/REPLAN e ainda deixava mais de 20 mil empregados por ano sem direito à promoção.
Não podemos aceitar que mais uma vez a Contraf-Cut assine um acordo rebaixado, o que significa redução de direitos. É preciso que todos participem das assembléias, no país inteiro, para rejeitar qualquer proposta que abra mão dos nossos direitos.